GRANDES NÚMEROS DO IMPOSTO DE RENDA DA PESSOA FÍSICA, DÍVIDAS E ÔNUS
Palavras-chave:
Dividas, Ônus, ImpostoResumo
Introdução: Com base nos dados do site do governo federal sobre o Imposto de Renda da Pessoa Física, este estudo analisa as dívidas e ônus financeiros declarados por contribuintes brasileiros ao longo de um período específico. Foram analisadas três categorias principais: dívidas com estabelecimentos bancários comerciais, outras dívidas e ônus, e dívidas com sociedades de crédito, financiamento e investimento. A análise permite compreender as tendências de endividamento e comportamento financeiro dos contribuintes ao longo do tempo. Objetivo: Explorar as variações e tendências de endividamento em três categorias distintas, destacando o crescimento ou a diminuição desses passivos financeiros. Metodologia: Os dados foram oriundos das declarações agregadas de Imposto de Renda, com análise quantitativa de valores ao longo do período de 2007 a 2020. Resultados: As dívidas com estabelecimentos bancários comerciais tiveram um aumento significativo, de R$ 74.760,23 em 2007 para R$ 323.535,65 em 2020, com um crescimento percentual de 332,7%. Após um pico em 2017, houve uma leve queda até 2020. As "outras dívidas e ônus reais" também cresceram, de R$ 9.814,67 em 2007 para R$ 48.813,67 em 2020, registrando o maior crescimento percentual (397,3%), embora com volatilidade. Já as dívidas com sociedades de crédito e financiamento tiveram um crescimento mais estável, de R$ 28.336,35 em 2007 para R$ 93.629,54 em 2020, representando um aumento de 230,4%. Conclusão: Observou-se que as dívidas com bancos comerciais lideram em crescimento absoluto, apesar de flutuações, enquanto as outras dívidas e ônus apresentaram o maior crescimento percentual, com variações após 2017. As sociedades de crédito mostraram um crescimento estável, com picos pontuais ao longo dos anos.