ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA EMPRESA “WEG S.A.”

Resumo

Introdução: o setor metalúrgico no país vem apresentando indícios de elevação ao longo dos últimos anos, porém ainda é desconhecido por muitos. Assim, identificou-se o interesse por estudar uma empresa do setor, a empresa WEG S.A., presente no mercado da bolsa de valores brasileira, possibilitando assim a obtenção de um panorama econômico e financeiro da entidade, através do desenvolvimento das técnicas de análise econômico-financeira abordadas. Objetivo: analisar e entender as demonstrações financeiras da entidade, por meio dos métodos de análise demonstrados e os mais variados índices encontrados nesse tipo de estudo, que são indicadores de liquidez, endividamento, rentabilidade e atividade. Metodologia: optou-se pela análise bibliográfica e webgráfica dos mais variados autores acerca da análise econômico-financeira, bem como valeu-se do estudo e interpretação das demonstrações financeiras divulgadas pela entidade durante o período de 2020 a 2022, o que conferiu ao trabalho uma abordagem quantitativa no que tange à apropriação e tratamento dos dados. A pesquisa teve um caráter descritivo, visto que, por meio das pesquisas desenvolvidas, buscou-se descrever detalhadamente cada indicador e o processo de análise econômico-financeira. Resultados: os resultados demonstraram um bom panorama geral da empresa nos mais variados indicadores apresentados, demandando maior atenção apenas para aqueles voltados à atividade que, de maneira geral, se fossem estudados separadamente, apresentariam índices insatisfatórios; porém, ao se analisar o panorama global da empresa, constatou-se que esses valores encontrados não representam ameaça para a continuidade das operações, necessitando apenas de um acompanhamento. Conclusão: a empresa apresenta bons indícios de evolução e condições de manter as suas atividades ativas, dado que, como mencionado, apresenta bons índices nos mais variados grupos de indicadores calculados como liquidez seca, com resultado de 1,17, mostrando dessa forma um índice favorável, que traz uma boa capacidade de pagamentos pela empresa. No que tange a indicadores de endividamento, o elevado índice de dívidas de curto prazo, próximo a 80%, ao ser confrontado com os indicadores de liquidez, demonstra a boa capacidade da organização, pois, mesmo com dívidas concentradas no passivo circulante, mantém boa situação de caixa. No que diz respeito à rentabilidade, pode-se apresentar a elevação do índice ROE - retorno sobre o patrimônio líquido, que aumentou em 8% ao longo dos três anos estudados, demonstrando assim que os investidores têm, ao longo do tempo, obtido maior rentabilidade sobre patrimônio líquido aportado na organização, diminuindo assim o prazo para que obtenham o retorno sobre os valores desembolsados.