Avaliação da sensibilidade ao teste de Semmes-Weistein de pacientes diabéticos em Patos de Minas-MG

Autores

  • Deborah Aline Pereira Souza Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Odilene Gonçalves Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Resumo

INTRODUÇÃO: A estratégia de saúde da família é desenvolvida através de um conjunto de ações em saúde, que abrangem o âmbito individual e coletivo, garantindo a promoção, proteção e recuperação da saúde. Tendo como uma das metas a redução de danos e a manutenção da saúde e autonomia dos usuários. Contudo a avaliação da sensibilidade dos pés dos pacientes com diabetes mellitus (DM) é uma ferramenta eficaz para prevenir o aparecimento de lesões e outras complicações e é uma das medidas mais importantes para a uma melhor qualidade de vida. O enfermeiro como membro da equipe de saúde e gestor de saúde tem o papel fundamental de realizar a educação em saúde. OBJETIVO: Este trabalho objetivou avaliar a sensibilidade dos pés dos pacientes com DM e entender o grau de conhecimento dos pacientes em relação à prevenção do pé diabético. METODOLOGIA: Para chegar aos objetivos propostos, foi desenvolvida uma pesquisa descritiva e de abordagem quali-quantitativa. Foi realizada uma busca na atenção básica de Patos de Minas através de visitas domiciliares em pacientes com diabetes mellitus tipo I e tipo II. Foi aplicado um questionário abordando temas como idade, sexo, tempo de diagnóstico, tipo de DM, se já teve os pés examinados por profissional da saúde entre outros. Os dados foram tabulados no programa Microsoft Excell 2013 e calculado a média, desvio padrão e frequência absoluta e relativa dos dados coletados. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética de Pesquisa do Centro Universitário de Patos de Minas (Parecer nº 1.917.082/2017. RESULTADOS: Participaram deste estudo 59 pacientes e os resultados mostraram que 66,1% dos indivíduos eram do sexo feminino, 49,1% encontravam-se na faixa etária de 31 a 60 anos, 94,1% são acometidos por DM tipo II, 67,8% não realizam atividade física, 66,1% não realizam dieta para controle da patologia, 72,9% dos pacientes não receberam orientações sobre os cuidados com os pés por profissional da saúde, 81,3% nunca teve os pés examinados por profissional da saúde e 84,7% não haviam realizado o teste de sensibilidade dos pés antes e 35,6% possuem alteração da sensibilidade protetora dos pés. CONCLUSÃO: Diante do estudo é perceptível a necessidade de intensificar a educação em saúde, pois a grande maioria dos pacientes nunca receberam orientações sobre cuidados básicos como, alimentação adequada para controle glicêmico, a importância da atividade física entre outros dados que foram encontrados na pesquisa. A maioria dos pacientes alegam nunca terem realizado o teste de sensibilidade protetora e nunca tiveram os pés examinados por profissional de saúde, sendo que esta ação ajuda na prevenção de ulcerações/lesões nos pés dos pacientes diabéticos.

Biografia do Autor

Deborah Aline Pereira Souza, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente do curso de Enfermagem do Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM. Voluntária do XVII PIBIC 2017

Odilene Gonçalves, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Mestre em Promoção em Ciências em Saúde/UNIFRAN. Especialista em Dermatologia pela FAMERP; Docente do curso de Enfermagem – UNIPAM

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Publicado

2018-07-27

Edição

Seção

Resumos