INSTRUMENTAÇÃO OSCILATÓRIA ATUAL

Autores

  • Isis Eduarda Nascimento Gonçalves Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM
  • Julia Oliviera de Siqueira Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM
  • Isadora Pacheco Caixeta Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM
  • James Lucas Oliveira Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM
  • Leonardo Biscaro Pereira Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM

Palavras-chave:

Canal Radicular, Instrumentação Oscilatória, Tratamento Endodôntico

Resumo

Introdução: O uso do movimento oscilatório na endodontia, realizado de forma manual ou mecanizada, é de grande valia, uma vez que auxilia na penetração dos instrumentos no interior do canal minimizando o risco de fratura, garantindo segurança aos pacientes durante os procedimentos endodônticos. O objetivo deste trabalho é revisar a literatura a fim de analisar e expor os benefícios do uso dessa cinemática de instrumentação quando realizada de forma mecanizada através da utilização de contra-ângulo oscilatório. Revisão de literatura: Em 1985, surge a cinemática de instrumentação baseada na oscilação das limas à direita e à esquerda. É uma técnica chamada de “forças balanceadas”. O movimento de mesma intensidade em direções opostas levaria a uma resultante zero mantendo o instrumento no centro do canal. Juntamente foi proposto que os instrumentos tivessem pontas inativas para minimizar o risco de desvio do canal e que a secção transversal fosse triangular, o que daria maior flexibilidade às limas. Discussão: O conhecimento técnico é essencial para um tratamento endodôntico satisfatório, e a escolha do método a ser utilizado depende das necessidades individuais do profissional, levando em consideração a anatomia do conduto radicular, o tempo e o conforto do paciente durante o preparo químico-mecânico do canal radicular. A utilização da instrumentação oscilatória oferece uma série de vantagens significativas, principalmente ao proporcionar um acesso aprimorado ao terço apical com um mínimo de desvio do canal. Esse sistema facilita o início do processo de instrumentação, visando melhorar o acesso e o desempenho das primeiras limas durante o tratamento, resultando na dilatação e limpeza inicial do conduto. Isso assegura a trajetória adequada do canal, preparando-o para a ampliação posterior com limas manuais e/ou rotatórias. Tanto instrumentos manuais de aço inox quanto os de níquel-titânio podem ser empregados nessa técnica, com baixo risco de fratura, uma vez que não geram movimento de torção nas limas.
No entanto, é importante notar que a instrumentação oscilatória apresenta a limitação de não permitir o uso de limas de maior diâmetro, uma vez que o movimento é limitado pelo grau de curvatura e flexibilidade das limas. Sendo assim limitada à instrumentação inicial do sistema de canais e ao estabelecimento do trajeto inicial das limas “Glide Path”. Conclusão: A instrumentação oscilatória reduz o tempo operatório. A utilização desse recurso é bastante eficaz na limpeza e na localização inicial dos canais radiculares.

Biografia do Autor

Isis Eduarda Nascimento Gonçalves, Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM

Discente de Odontologia

Julia Oliviera de Siqueira , Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM

Discente de Odontologia

Isadora Pacheco Caixeta, Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM

Discente de Odontologia

James Lucas Oliveira, Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM

Discente de Odontologia

Leonardo Biscaro Pereira, Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM

Docente do Curso de Odontologia

Publicado

2025-03-31

Edição

Seção

Resumos