Ubiquidade e mobilidade nos processos de ensino-aprendizagem em Odontologia durante a pandemia da COVID-19

Autores

  • Ana Vitoria Londe de Oliveira Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Natalia Nunes de Almeida Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Isadora Morgana Caixeta Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Brenda Caroline Costa Magalhães Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Thiago de Amorim Carvalho Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Resumo

Introdução: A pandemia da COVID-19 trouxe consigo a necessidade de se elaborar estratégias para que o processo ensino-aprendizagem fosse mantido. Novas abordagens ou aprimoramento de abordagens já existentes, como a aprendizagem ubíqua e aprendizagem móvel, passaram a figurar entre estudantes, professores e toda a comunidade acadêmica, inclusive nos cursos de Odontologia. A aplicação responsável dessas abordagens de ensino-aprendizagem se faz necessária para que a construção do conhecimento não se torne enviesada ou ainda, prejudicada. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a aprendizagem móvel e ubíqua e suas aplicações em Odontologia. Revisão de Literatura: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura realizada por meio das bases PubMed e Scielo. A estratégia de busca considerou os termos: “aprendizagem móvel e odontologia”, “aprendizagem ubíqua e odontologia” e seus correspondentes em inglês “mobile learning and dentistry”, “ubiquitous learning and dentistry”, em um período de 10 anos (2011 a 2021). A análise descritiva, à luz da literatura científica nacional e internacional, permitiu agrupar uma amostra de oito artigos com evidências científicas de maneira a caracterizar a aprendizagem móvel e ubíqua e suas aplicações em Odontologia, identificar quais as ferramentas utilizadas para esse fim e seu impacto no processo ensino-aprendizagem. Discussão: Percebe-se que os dispositivos móveis não são unanimidade entre professores e estudantes, quando utilizados como recursos de aprendizagem, apesar de haver uma predominância no uso dos celulares no contexto dos artigos selecionados. Não obstante, a aprendizagem móvel, assim como a ubíqua, apresenta vantagens como a flexibilidade, a atualização constante e o uso de dispositivos de tamanho reduzido que podem facilmente ser carregados e utilizados em qualquer localidade, além de serem compatíveis com as facilidades de manuseio apresentadas pela atual geração de estudantes universitários. Conclusão: A partir do exposto percebe-se que a nova realidade imposta e acelerada pela pandemia da COVID-19, em relação ao uso das ferramentas digitais de ensino-aprendizagem, especialmente a aprendizagem móvel e ubíqua, é possível e já se mostra eficaz, principalmente quando associada aos encontros presenciais, embora mais estudos sejam necessários para verificar seus impactos diretos sobre estudantes e docentes.

Biografia do Autor

Ana Vitoria Londe de Oliveira, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente do curso de Odontologia

Natalia Nunes de Almeida, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente do curso de Odontologia

Isadora Morgana Caixeta, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente do curso de Odontologia

Brenda Caroline Costa Magalhães, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente do curso de Odontologia

Thiago de Amorim Carvalho, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Doutor em Clínicas Odontológicas Integradas e docente

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Publicado

2023-02-28

Edição

Seção

Resumos