Diferentes armadilhas e atrativos no controle da broca-do-café (Hypothenemus hampei)
Palavras-chave:
armadilha, atrativos, broca-do-caféResumo
O Brasil, líder mundial na produção de café, também se destaca como o segundo maior consumidor dessa bebida. A broca-do-café, uma das principais pragas do cafeeiro arábica no país, causa significativa redução no peso dos grãos, variando de 3 a 7%, além de facilitar a entrada de microrganismos, afetando a qualidade do grão e, consequentemente, da bebida. O presente estudo teve como objetivo avaliar a eficácia de diferentes atrativos e armadilhas para a broca-do-café (Hypothenemus hampei), por meio da contagem e pesagem dos insetos. O experimento foi conduzido na Fazenda Cometa, durante os meses de agosto a setembro de 2023, utilizando um delineamento em blocos casualizados (DBC), com 6 tratamentos e 4 repetições. O primeiro tipo de armadilha consistiu em um vidrinho no interior da garrafa PET, enquanto o segundo tipo testou quatro vidrinhos na mesma garrafa. Ambas as armadilhas continham três misturas de compostos (etanol: metanol + pó de café) nas proporções (3:1): sem café, com 10g de pó de café torrado moído e com 10g de café solúvel. No total, foram distribuídas 28 armadilhas na lavoura de café do cultivar Mundo Novo, com espaçamento de 1,5m entre elas e a uma altura de 1,5m, fixadas com arame galvanizado nos pés de café. As avaliações de contagem e pesagem dos insetos foram realizadas a cada 7 dias, ao longo de dois meses. Os resultados indicaram que não houve diferenças significativas entre os tratamentos. Tanto a armadilha com um vidrinho quanto aquela com quatro vidrinhos no interior da garrafa PET não apresentaram variações significativas na eficácia do controle massal da população da broca-do-café.