Avaliação da qualidade de vida e da capacidade funcional em pacientes com dor lombar crônica

Autores

  • Gabriel José Tarcisio Rodrigues Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Cíntia Aparecida Garcia Meneguci Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
  • Kênia Carvalho Coutinho Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

dor lombar, funcionalidade, qualidade de vida

Resumo

Introdução: A lombalgia pode acometer aproximadamente 80% dos indivíduos em qualquer momento de suas vidas. É caracterizada como o principal fator de limitação nas atividades funcionais e de dispensa do trabalho, com uma prevalência global de 9,4% (IC 95% 9,0-9,8), sendo considerada a disfunção que apresenta maiores resultados de incapacidade funcional em todo o mundo, alterando a qualidade de vida dos acometidos. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade de vida e a capacidade funcional de pacientes com lombalgia crônica atendidos na Clínica de Fisioterapia do UNIPAM. Material e métodos: Tratou-se de um estudo observacional, do tipo transversal, submetido e aprovado pelo Comitê de Ética, com o parecer nº 1.917.083, realizado entre fevereiro e julho de 2018. Os pacientes realizaram uma avaliação fisioterapêutica ortopédica para caracterização da amostra e responderam ao Questionário de Roland Morris (capacidade funcional) e ao Questionário sobre Qualidade de Vida (SF-36). Participaram do estudo 25 pacientes, com idade média de 56,7 ± 15,4 anos, sendo 84% do sexo feminino. Resultados: Ao comparar os escores dos domínios de qualidade de vida com a capacidade funcional, foi verificado que os indivíduos com presença de incapacidade funcional significativa (pontuação > 14) apresentaram piores escores nos domínios de capacidade funcional, limitação nos aspectos físicos, dor e vitalidade no SF-36. Discussão: Corroborando os resultados desta pesquisa, Cesar, Brito e Battistella (2004), em um estudo de intervenção, avaliaram a qualidade de vida de 154 indivíduos com idade entre 18 e 75 anos, com dor lombar. Observaram, no momento pré-intervenção através do SF-36, que a dor, o estado geral de saúde, as limitações dos aspectos funcionais e a vitalidade da amostra predominantemente feminina (n=104) estavam alteradas, melhorando significativamente no momento pós-intervenção. Além disso, estudiosos afirmam que níveis elevados de incapacidade funcional consequentes da dor lombar promovem alterações significantes na qualidade de vida dos pacientes com esta disfunção. Conclusão: Concluiu-se que as alterações funcionais relacionadas à lombalgia crônica afeta diretamente a qualidade de vida dos pacientes, sendo necessária criação de estratégias a fim de melhorar a qualidade de vida destes pacientes.

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Publicado

2019-04-25

Edição

Seção

Resumos