Atividade antiproliferativa e apoptótica da aspirina em células tumorais

Autores

  • Victor Constante Oliveira Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
  • Sarah Alves Rodrigues Constante Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Lorena Polloni Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
  • Robson José de Júnior Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Resumo

Introdução: A aspirina é um medicamento largamente utilizado como antipirético, analgésico e antiplaquetário. No entanto, alguns trabalhos tentaram comprovar sua ação na inibição de diferentes tipos de tumores. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito antiproliferativo e indução de apoptose pela aspirina em células HeLa. Métodos: Foram utilizadas células epiteliais de carcinoma do colo uterino humano (HeLa) para realização do ensaio de citotoxicidade (MTT), e do teste de índice de apoptose. No ensaio MTT, as células foram expostas à aspirina em diferentes concentrações (3.125, 6.25, 12.5, 25, 50, 100 e 200 mmol/L) ou meio de cultura (grupo controle).   Após a exposição, as células foram incubadas com solução de resazurina (0,1 mg mL-1, 20 μL por poço) a 37 ºC por 4 h, e a redução da resazurina foi medida em um leitor de microplacas a 570 e 600 nm. Para caracterizar qual caminho de morte celular foi desencadeado pela Aspirina, as células HeLa foram incubadas durante 24 h com meio completo na ausência (grupo controle) ou presença de aspirina (12,5 e 25 mmol / L). No final da incubação, todas as amostras foram coradas com iodeto de propídio (1 mg mL-1) e Hoechst 33342 (1 mg mL-1). As células foram observadas imediatamente sob um microscópio de fluorescência. As diferenças de significância foram determinadas pelo teste de comparações múltiplas de Bonferroni. Resultados: No ensaio MTT, observou-se que a aspirina reduziu a viabilidade do crescimento das células HeLa de forma dependente da concentração em comparação com o controle (células não tratadas). Na avaliação do caminho da morte celular desencadeado pela Aspirina, o resultado mostrou um aumento significativo na porcentagem de células apoptóticas de 4,3% no controle para 26,2% e 68,3% a 12,5 e 25 mmol/L de Aspirina, respectivamente. Conclusão: Os resultados permitem concluir que a aspirina, nas presentes condições experimentais, apresentou atividade antiproliferativa e induziu apoptose na linha celular HeLa.

Biografia do Autor

Victor Constante Oliveira, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Doutorando em Genética e Bioquímica pela UFU

Sarah Alves Rodrigues Constante, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Graduanda em Enfermagem e bolsista do XVIII PIBIC pelo UNIPAM

Lorena Polloni, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Mestre em Genética e Bioquímica pela UFU

Robson José de Júnior, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Doutor em Genética e Bioquímica pela UFU, e professor da UFU

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Publicado

2018-07-27

Edição

Seção

Resumos