Alterações fisiológicas endometriais – imaginologia e histologia

Autores

  • Juliene César dos Santos Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Rafaela Fernandes Palhares Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Naiana Magalhães Coelho Centro Universitário de Brasília (UNICEUB)
  • Bethania Cristhine de Araújo Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Ana Flávia Bereta Coelho Guimarães Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Resumo

Introdução: O útero sofre modificações durante o ciclo menstrual, decorrentes das variações cíclicas dos hormônios estradiol e progesterona. Esse órgão é constituído por três camadas: perimétrio, miométrio e endométrio. A mucosa do útero, denominada endométrio passa pelas fases: proliferativa, secretora e menstrual. Objetiva verificar as alterações fisiológicas do endométrio no ciclo menstrual, descrevendo as modificações observadas no Ultrassom Transvaginal (US) e no esfregaço histológico. Método: O trabalho foi realizado por meio de uma revisão sistemática com pesquisa bibliográfica de caráter exploratório e descritivo. Foi realizada revisão de literatura nas bases de dados SciELO e PubMed. A partir de então, realizou- se uma pesquisa seccional em bibliotecas virtuais e periódicos, com os descritores “alterações endometriais”, “ciclo menstrual”, “ultrassonografia”, “histologia”. Resultados: A diminuição dos estímulos hormonais sobre o endométrio caracteriza a fase menstrual, com isso, há descamação gradativa da camada funcional com constrição e ruptura de vasos sanguíneos. No US a camada basal é irregular, apagada ou não, com conteúdo líquido heterogêneo/ hemático (coágulo). No início da fase proliferativa, o endométrio está praticamente todo descamado. Mas, o estrogênio faz com que as células da camada basal se proliferem, restabelecendo a estrutura endometrial. As células epiteliais reconstituem as glândulas compostas por células colunares não secretoras que se multiplicam ativamente, migrando e refazendo o epitélio superficial restaurando a mucosa descamada. No US na fase proliferativa, o endométrio mostra-se mais fino e já no período periovulatório, fica espessado adquirindo aparência trilaminar. Na fase secretora, após a ovulação, a progesterona estimula a secreção das glândulas endometriais e a retenção de água pelo estroma. Este torna-se edemaciado e as glândulas apresentam a luz dilatada e contorno tortuoso para secreção de mucopolissacarídeos. Não é observada proliferação celular, nas glândulas ou no estroma. Ao US o endométrio perde o padrão trilaminar se tornando ainda mais espesso, homogêneo e hiperecogênico devido ao edema estromal e à distensão glandular. Conclusão: O US é o método de primazia no estudo uterino, pois possibilita observar a espessura endometrial, associando seu aspecto com as fases do ciclo menstrual, o que pode ser complementado pela análise microscópica das estruturas características desse órgão.

Biografia do Autor

Juliene César dos Santos, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Acadêmica de Medicina do Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM, Patos de Minas/MG

Rafaela Fernandes Palhares, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Acadêmica de Medicina do Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM, Patos de Minas/MG

Naiana Magalhães Coelho, Centro Universitário de Brasília (UNICEUB)

Acadêmica de Medicina do Centro Universitário de Brasília – UniCEUB, Brasília/DF

Bethania Cristhine de Araújo, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Docente do Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM, Patos de Minas/MG

Ana Flávia Bereta Coelho Guimarães, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Docente do Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM, Patos de Minas/MG

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Publicado

2018-07-27

Edição

Seção

Resumos