Suicídio

escuta psicológica

Autores

  • Thais Gomes Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Luara de Sousa Cruz Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Joana Darc Santos Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Resumo

A palavra suicídio foi criada com origem no latim - sui (si mesmo) e caederes (ação de matar) -, ela representa a necessidade de buscar a morte como um refúgio para o sofrimento que se torna insuportável. O ato de pensar em suicídio é consequência, uma vez que o indivíduo está passando por uma situação vista por ele como de crise. A Psicologia oferece a escuta da dor e pode intervir na prevenção e cuidado. Existem fatores de riscos que aumentam a probabilidade de desencadear o suicídio ou associar-se a pensamentos suicidas, lembrando que não são causais, ou seja, determinantes. Como também existem os fatores de proteção que são recursos pessoais ou sociais que atenuam ou neutralizam o impacto do risco. Este trabalho tem como objetivo discutir aspectos relacionados ao suicídio, suas características e o cuidado psicológico. Trata-se de uma pesquisa descritiva, ao investigar características do suicídio e atuação preventiva do psicólogo. Para a construção deste trabalho foram utilizados como base de dados livros e artigos relacionados ao tema desenvolvido. A pesquisa foi realizada no período de junho a julho de 2017, sendo utilizadas as seguintes palavras chaves: suicídio, fatores de risco e fatores de proteção. A temática do suicídio provoca reflexões, pelos diversos ramos do conhecimento, acerca da vida e da morte. A psicologia compreende o suicídio como resultado de uma dor psíquica intensa. E oferece a capacidade de escuta compreensiva para acolher e cuidar deste sofrimento. O comportamento de dar cabo a própria vida, pode ser caracterizado em três categorias, a ideação suicida que abrange aspectos como pensamentos, ideias e desejos de se matar; a tentativa de suicídio, onde o indivíduo executa a intenção, mas sem resultado letal; e por fim o suicídio consumado. Os fatores de risco são o uso de substâncias psicoativas; depressão; perda de um membro da família; questões socioeconômicas; problemas familiares, bem como eventos estressantes de um modo geral. Já os fatores de proteção são bom suporte familiar; laços sociais bem estabelecidos com família e amigos; e capacidade de adaptação positiva e resolução de problemas. Evidencia assim o suicídio com fenômeno multicausal. O comportamento suicida é apontado como um ato consciente que visa dar cabo à própria vida, mas nem sempre este é o propósito subjacente que motiva estes comportamentos, o seu principal objetivo é a interrupção do sofrimento. A procura pela morte manifesta como uma forma de pedir ajuda, ao psicólogo cabe escutar a dor e intervir na prevenção e assistência. Vale ressaltar que os fatores de proteção não devem ser usados para obscurecer aqueles fatores que identificam o risco de suicídio. Destaca-se ainda a relevância e eficácia do trabalho preventivo no suicídio.

Biografia do Autor

Thais Gomes, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discentes do Curso de Psicologia do Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM/ Patos de Minas/ MG

Luara de Sousa Cruz, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discentes do Curso de Psicologia do Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM/ Patos de Minas/ MG

Joana Darc Santos, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Docente do Curso de Psicologia do Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM/ Patos de Minas/ MG

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Publicado

2018-07-27

Edição

Seção

Resumos