Beneficios da equoterapia no autismo

revisão de literatura

Autores

  • Mariana Goncalves Nascimento Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Fabricio Rocha de Oliveira Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Resumo

Introdução: O termo autismo surgiu em 1911, quando Bleuler psiquiatra austríaco, utilizou-o para referir-se a uma alteração comum à esquizofrenia, sendo o isolamento da realidade externa, com o significado de estar fechado em si mesmo. Existem muitas formas de tratamento para o autismo, a equoterapia é uma técnica que está cada vez mais sendo utilizada como recurso terapêutico para o tratamento do autismo. A equoterapia é um tratamento que visa à reabilitação tanto mental quanto física de indivíduos com dificuldades, incapacidades ou deficiências físicas, mentais e/ou psicológicas, ela emprega o cavalo como abordagem interdisciplinar. Este trabalho tem como objetivo realizar uma revisão da literatura sobre os benefícios da equoterapia no autismo, visando melhorar o atendimento aos indivíduos diagnosticados com essa patologia. Métodos: Tratou-se de uma revisão bibliográfica sobre os benefícios da equoterapia no autismo, com utilização de artigos científicos publicados do ano de 1993 até o ano de 2014, obtidos nos bancos de dados: Scielo, Lilacs e Fisionline que trazem informações variadas de pacientes submetidos a esse tratamento. Resultados: Por ser um tratamento que visa o paciente como um todo, tem trazido resultados satisfatórios quando utilizados em autistas, ajudando-os na melhoria da interação social, a linguagem e comunicação e à área emocional, sendo observados em diversas fases da vida, onde aprendem a superar alguns de seus medos, o melhoramento da expressão facial, começam a olhar nos olhos, acenam dizendo tchau e buscam de alguma forma fazerem amizades com os que estão nos atendimentos. No entanto, cada indivíduo tem suas necessidades e a sua forma de lidar com os estímulos a eles ministrados, portanto, os exercícios são executados de acordo com cada paciente, não sendo os mesmo para todos. Porém em um dos estudos analisados não foram identificados nenhuma diferença significativa quando relacionadas as partes motoras diárias e habilidades, onde são avaliados motora fina e motora grossa. O mesmo poderia ser justificado devido ao pequeno tamanho da amostra analisada. Conclusão: Mediante o estudo, conclui-se que mesmo com algumas divergências de alguns autores, a equoterapia gera benefícios desde a parte psicomotora até no melhoramento e inclusão social de indivíduos que possuem o autismo.

Biografia do Autor

Mariana Goncalves Nascimento, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente do curso de Fisioterapia do Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM

Fabricio Rocha de Oliveira, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Docente do curso de Fisioterapia do Centro Universitário de Patos de Minas-UNIPAM

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Publicado

2018-07-27

Edição

Seção

Resumos