Análise da marcha de mulheres hemiplégicas pós-AVE com e sem o uso de órtese tipo ankle foot orthosis

Autores

  • Alcides Carlos da Silva Andrade Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Kenia Carvalho Coutinho Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Resumo

Introdução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é uma manifestação clínica, de grande implicação epidemiológica, que provoca prejuízos das funções sensitivas, motoras, cognitivas e de linguagem, além de déficit de equilíbrio e da marcha. Resulta em limitação na realização das atividades de vida diária, restrições na participação social e, consequentemente, piora da qualidade de vida. No que se refere à marcha, a órtese é um dos diversos recursos fisioterapêuticos utilizados para melhorar a qualidade da locomoção e mobilidade funcional. Nesse estudo, procurou-se analisar o padrão da marcha e as variáveis hemodinâmicas em mulheres hemiplégicas pós-AVE, com e sem o uso de órtese do tipo Ankle Foot Ortheses. Método: Trata-se de um estudo transversal, observacional com uma amostra constituída por quatro mulheres com diagnóstico de hemiplegia à esquerda pós-AVE. A estratégia de avaliação consistiu na aplicação do Teste de Caminhada de Seis Minutos, Escala de Borg Modificada e Mini Exame do Estado Mental. A pesquisa foi previamente aprovada pelo CEP sob N°2.000.689. Resultados: Após a realização dos testes foi possível constatar os efeitos positivos da utilização da órtese. Esse recurso proporcionou uma melhor capacidade cardiorrespiratória nos indivíduos. Além disso, registrou um aumento nas variáveis: passos por minuto, comprimento da passada, distância percorrida, velocidade do membro isolado e velocidade da marcha com o uso de órtese após o teste.   Conclusão: É notória a importância da órtese como um dispositivo auxiliar na intervenção fisioterapêutica durante o processo de reabilitação do indivíduo com sequelas de AVE. Sua correta prescrição e treinamento adequado pode melhorar o padrão e a velocidade da marcha, bem como as variáveis hemodinâmicas. Mais estudos se fazem necessários para efetivar os benefícios do uso da órtese tipo AFO no tratamento de pacientes hemiplégicos.

Biografia do Autor

Alcides Carlos da Silva Andrade, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Aluno do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Kenia Carvalho Coutinho, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Professora Mestre do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

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Publicado

2018-07-27

Edição

Seção

Resumos