Perfil de diagnósticos de enfermagem em pacientes com úlceras crônicas em membros inferiores

Autores

  • Lorranne Kelle Tolentino Ribeiro Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Adriana Cristina de Santana Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Odilene Gonçalves Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Resumo

INTRODUÇÃO: Uma lesão é considerada crônica quando seu período de cicatrização é longo, ou seja, quando este tempo for superior a quatro semanas. Dentre as feridas crônicas mais frequentes estão às úlceras vasculares de perna, as quais, contribuem para grandes impactos de ordem física, psicológica e social para o indivíduo e a sociedade. É importante que o enfermeiro tenha conhecimento técnico, científico baseado em evidências sobre o tratamento das úlceras em membros inferiores, as comorbidades associadas e os hábitos de vida das pessoas acometidas, pois, permitirá que este profissional identifique os possíveis diagnósticos de enfermagem, planeje e implemente os cuidados e as medidas terapêuticas específicas em prol da cicatrização da úlcera. OBJETIVO: Assim, este estudo teve como objetivo geral identificar o perfil de diagnósticos de enfermagem em pacientes com úlceras crônicas em membros inferiores atendidos em um ambulatório de feridas de uma instituição educacional de ensino superior. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa. Os dados foram coletados utilizando o instrumento baseado no modelo das Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta Aguiar e Mini Exame do Estado Mental (MEEM). Os dados coletados foram examinados com base no processo de raciocínio diagnóstico e posteriormente formulados os diagnósticos com base na Taxonomia da NANDA-I. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética de Pesquisa do Centro Universitário de Patos de Minas (Parecer nº 1.917.082/2017. RESULTADOS: Participaram deste estudo 18 pacientes, e destes 61,1% pertenciam ao gênero masculino. A idade variou de 43 a 84 anos e a faixa etária predominante compreendeu de 40 a 60 anos (61,1%) e pouco mais da metade (55,6%) eram casados ou possuíam união estável. Quanto ao histórico familiar, em nove (50%) pacientes há presença de lesão em algum familiar e os outros nove (50%) não souberam responder. Dentre os pacientes que apresentavam histórico para úlceras vasculogênicas, seis (33,3 %) diz ter ocorrido no pai e ou mãe. Todos os pacientes apresentavam insuficiência vascular crônica como agravo de saúde. Os diagnósticos de enfermagem mais prevalentes nos pacientes (100%) foram os seguintes: Integridade da pele prejudicada, Deambulação prejudicada, Dor crônica, Perfusão tissular ineficaz, Risco de infecção e Risco de Queda. CONCLUSÃO: O grupo de diagnósticos reconhecidos fortalece a importância do processo de enfermagem na abordagem aos pacientes, pois, promove um cuidado individualizado sendo de grande importância orientar a assistência de enfermagem com base nas necessidades afetadas, de modo a garantir o bem-estar físico, mental e social.

Biografia do Autor

Lorranne Kelle Tolentino Ribeiro, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente do curso de Enfermagem do Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM. Voluntária do XVII PIBIC 2017

Adriana Cristina de Santana, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Mestre em Enfermagem pela UFG/GO; Especialista em Nefrologia e Gestão em Bloco Cirúrgico em CME pelo CEEN/GO; Docente do curso de Enfermagem - UNIPAM

Odilene Gonçalves, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Mestre em Promoção em Ciências em Saúde/UNIFRAN. Especialista em Dermatologia pela FAMERP; Docente do curso de Enfermagem - UNIPAM

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Publicado

2018-07-27

Edição

Seção

Resumos