Atenção primária

o papel do(a) enfermeiro(a) no cuidado prestado às famílias de pacientes com sofrimento mental

Autores

  • Ana Cristina Oliveira Marinho Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Maria Lúcia Nogueira Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Resumo

INTRODUÇÃO: Com a Reforma Psiquiátrica o modelo de atendimento à pessoa com transtorno mental sofreu diversas modificações, visto que o modelo hospitalocêntrico afasta o paciente de seu ambiente familiar e social. Mas para que ocorra a reinserção deste paciente é necessário que a família seja participante no processo de desinstitucionalização psiquiátrica. Neste contexto, o enfermeiro, junto a outros profissionais, precisa cuidar do indivíduo com sofrimento mental e da família como um todo. OBJETIVO: O objetivo geral deste estudo foi o de conhecer o papel do enfermeiro no cuidado prestado às famílias que tenham pessoas com transtornos mentais; e os objetivos específicos foram identificar estratégias de cuidado do enfermeiro prestada às famílias e os problemas que impedem a aproximação do profissional enfermeiro com estas e ainda apresentar ações que possam auxiliar no enfrentamento deste problema. MÉTODO: A pesquisa é de natureza qualitativa e descritiva. A coleta de dados foi realizada nas Unidades de Atenção Primária à Saúde na cidade de Patos de Minas-MG, e os dados foram coletados por meio de um questionário elaborado com perguntas estruturadas, referentes aos objetivos do estudo. O instrumento utilizado para coleta de dados foi constituído de duas partes sendo a primeira, relacionada às características sócio demográficas tais como idade, o sexo, o ano de conclusão do ensino superior e o tempo de atuação na Equipe de Saúde da Família- ESF. Na segunda parte foi utilizado como instrumento um questionário que foi adaptado de um estudo intitulado “Assistência de enfermagem às pessoas com transtornos mentais e às famílias na Atenção Básica” pelo autor Waidman et al.( 2012), no estado de São Paulo. A coleta de dados foi realizada após aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa do Centro universitário de Patos de Minas sob o número da CAAE 62457116.3.0000.5549. RESULTADOS: Os resultados demonstram que a maioria dos enfermeiros tem idade entre 30 e 40 anos (80%), são do sexo feminino (100%), e que 60% não se sentem capacitados para o atendimento as famílias de pacientes com algum sofrimento mental. CONCLUSÃO: A assistências prestada por enfermeiros(as) diante dos casos psiquiátricos não demonstram ações educativas. Nas equipes de saúde da família há uma ausência de ações educativas em saúde mental. Isso mostra que é necessário investir em estratégias para promoção de saúde nessa área psiquiátrica.

Biografia do Autor

Ana Cristina Oliveira Marinho, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Acadêmica do curso de Enfermagem - Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM

Maria Lúcia Nogueira, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Enfermeira, Mestre em Promoção de Saúde pela Universidade de Franca, Professora atuante no Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM

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Publicado

2018-07-27

Edição

Seção

Resumos