Compasso sobre rodas

a dança com paraplégicos

Autores

  • Mariana Alves Pereira Alcântara Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Ana Caroline Cornelio de Meneses Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Luciana Mendonça Arantes Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Adriane dos Santos Gonçalves Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Resumo

A prática da dança por parte dos cadeirantes paraplégicos pode estimular a independência, a experiência dentro de suas possibilidades e a vivência de situações de sucesso e superação, possibilitando assim um enorme sentimento de alegria em poder dançar, a conquista da autovalorização e da autoconfiança. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi demonstrar que através da prática da dança pode haver a melhoria da saúde física e emocional, a promoção da socialização, a melhora da autoestima e o desenvolvimento de força de membros superiores em paraplégicos. O estudo foi desenvolvido através de uma revisão literária e bibliográfica por meio de artigos científicos, revistas, livros e bases de dados do google acadêmico, scielo, entre outros. Alguns dos aspectos levantados no artigo foram os desafios enfrentados pelos paraplégicos, dentre eles, a dificuldade de acesso aos locais em função do transporte público, a oferta de locais que ofereçam um trabalho especializado para eles, o número de profissionais preparados para atendê-los e políticas públicas capazes de reconhecer o valor da arte para o desenvolvimento das pessoas em geral e, das pessoas com deficiências em particular. Outro aspecto citado na pesquisa foram os benefícios que a dança proporciona, como, por exemplo, o aperfeiçoamento do senso estético e a capacidade de apreciação pela diferença, mudança de paradigma na educação e na arte, prática de atividade física de forma mais prazerosa e quebra de estereótipos na relação entre dança e corpos esculturais. Diante dos dados levantados na pesquisa, conclui-se que apesar de todas as possibilidades encontradas pelos dançarinos paraplégicos, os desafios ainda se sobrepõem. Sendo assim, sugere-se, a criação de políticas públicas ou programas específicos, que favoreçam a este grupo de pessoas, que por sua vez, possuem o mesmo direito de qualquer cidadão, e ainda não recebe todo o apoio que é intrínseco em seu ser.

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Publicado

2018-07-27

Edição

Seção

Resumos