A inclusão de alunos autistas nas aulas de Educação Física

Autores

  • Bruno Augusto Silverio Cambraia Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Eduardo Tiburcio Rocha Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Gabriel Oliveira Faria Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Luciana Mendonça Arantes Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Resumo

Atualmente, sabe-se que o número de crianças que são diagnosticadas com a síndrome do autismo cresceu consideravelmente. Na atualidade, a Lei nº 12.764, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, sancionada em dezembro de 2012, faz com que os autistas passem a serem considerados oficialmente pessoas com deficiência, tendo direito a todas as políticas de inclusão do país, entre elas, as de educação. O presente artigo teve como objetivo compreender como se dá a inclusão de alunos autistas nas aulas de Educação Física. A abordagem da pesquisa foi descritiva, para a concretização desse estudo, foram realizados levantamentos e análises bibliográficas, partindo de fundamentações teóricas de autores da área de educação inclusiva, autismo e da Educação Física, a partir do qual se fez a relação entre os mesmos nas dificuldades e possibilidades educacionais. A educação do autista é dificultada pela falta de habilidade de sociabilização, que faz com que ele tenha uma consciência pobre da outra pessoa. Sendo responsável, em muitos casos, pela falta ou diminuição da capacidade de imitar, que é um dos pré-requisitos cruciais para o aprendizado, e também pela dificuldade de se colocar no lugar e de compreender os fatos a partir da perspectiva do outro. A Educação Física é uma área que engloba aspectos psicológicos, biológicos, sociológicos e culturais e a relação entre eles, assim apresenta um papel importante no desenvolvimento global desses alunos, tanto no desenvolvimento motor quanto no desenvolvimento intelectual, social e afetivo. Observa-se, ainda, que quanto mais significativos para a criança forem os professores, maiores serão as chances de ela promover novas aprendizagens. Portanto, conclui-se que, educar uma criança autista é um grande desafio, mas também um grande privilégio, pois, é uma experiência que leva o professor a rever e questionar suas ideias sobre desenvolvimento, educação, normalidade e competência profissional.

Downloads

Publicado

2018-07-27

Edição

Seção

Resumos