Depressão infantil

uma alerta para os pais

Autores

  • Mariana de Paula Fernandes Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Ana Paula Oliveira Fonseca Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Layla Lane Martins Melo Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Mara Lívia Araújo Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Resumo

A depressão de modo geral, consiste em um transtorno mental cujos principais sintomas são alterações de humor, dificuldade na socialização e variação comportamental; os quais podem favorecer prejuízos em diversos domínios da vida. Esse transtorno está presente não somente em adultos, mas também, em crianças e adolescentes que vem sofrendo as consequências de tal doença. O objetivo deste trabalho é realizar uma revisão bibliográfica da literatura nacional acerca da depressão infantil, com o intuito de esclarecer os sintomas, a etiologia e as formas de tratamento. O método utilizado para a construção da revisão bibliográfica foi uma busca de artigos nas bases de dados BVS e Lilacs, através do descritor “depressão infantil”. Foram definidos como filtros para seleção dos artigos ser publicado entre os anos de 2011 e 2014, estar disponível para acesso, além do idioma português. Foram selecionados 13 artigos. A depressão, tanto em adultos quanto em crianças, é caracterizada como um transtorno de humor, que abrange fatores cognitivos, comportamentais, fisiológicos, entre outros. O interesse científico pela depressão em crianças e adolescentes é recente, sendo que até a década de 70 a depressão nessa idade era considerada incomum ou até inexistente. O transtorno depressivo na infância e na adolescência, é diagnosticado de 3% a 8% da população. As idades mais afetadas são de 6 a 7 anos na infância e de 12 a 15 anos na adolescência. A depressão infantil interfere de forma prejudicial no desenvolvimento físico, cognitivo, psicomotor e psicossocial da criança. O surgimento desse tipo de transtorno em crianças pode começar após uma situação considerada traumática, como separação dos pais, abandono, abuso físico e sexual, mudança de escola, ou morte de uma pessoa querida ou animal de estimação. Um fator de extrema importância para a saúde mental infantil é o ambiente em que ela convive diariamente. Filhos de mães com histórico de depressão materna estão mais propensos a apresentar sintomas depressivos, dado que evidencia também a influência genética do transtorno. Assim como na depressão adulta, quanto antes descobrir o transtorno nas crianças e adolescentes, mais rápido e eficiente será o tratamento. A participação de atividades em espaços de interação no tempo disponível da criança pode se constituir como um fator positivo para a socialização infantil. Fazer um acompanhamento psicológico e ter apoio de familiares contribui diretamente no tratamento do transtorno depressivo. A depressão infantil é muito complexa, de difícil diagnóstico. Os motivos envolvem a dificuldade infantil de expressar e descrever o que sentem ou a negligencia parental na percepção dos sintomas. Ressalta-se a importância de uma detecção precoce dos sintomas depressivos em crianças, pois com o inicio do tratamento, pode-se evitar quadros mais graves com prejuízos significativos. São necessárias mais pesquisas a fim de ampliar a compreensão deste transtorno na infância, contribuindo assim para a implementação de programas de prevenção e intervenção do quadro.

Biografia do Autor

Mariana de Paula Fernandes, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discentes

Ana Paula Oliveira Fonseca, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discentes

Layla Lane Martins Melo, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discentes

Mara Lívia Araújo, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Docente do curso de Psicologia do Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM

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Publicado

2018-07-27

Edição

Seção

Resumos