A percepção do suicídio
conhecendo para traçar novas estratégias
Resumo
A cada 45 segundos há um suicídio no mundo, ou seja, a cada dia mais de duas mil pessoas põem fim a sua vida. O suicídio é a segunda causa mais frequente de morte entre os jovens e adultos jovens, sendo que o total de mortes por suicídio supera a soma de todas as mortes causadas por homicídios, acidentes de transporte, guerras e conflitos civis. Os índices são um pouco mais elevados em países ricos, contudo 75% dos suicídios ocorrem nos países onde a população é de baixa ou média renda. O Organização Mundial da Saúde enfatiza que o comportamento suicida ainda é encoberto por tabus, estigma e vergonha, o que impede as pessoas de procurarem ajuda no sistema de saúde. Através do enfrentamento proativo desses obstáculos, a conscientização da população e o apoio dos sistemas de saúde e da sociedade como um todo é possível diminuir os índices. Este trabalho tem como objetivo investigar e compreender o tema suicídio, ao longo da história. Pesquisa bibliográfica realizada de janeiro a março de 2016, baseada em leituras de livros, revistas cientificas e artigos sobre o tema publicados de 1996 até os dias atuais. As palavras chaves utilizadas foram suicídio, depressão e desesperança. O século XVII foi um marco para o tema, a partir daí começou-se a pensar e refletir em como se concebia o suicídio. O comportamento suicida está intrinsecamente ligado a dinâmica de funcionamento familiar. Frequentemente, observa-se rigidez de padrões interativos, apego emocional incipiente e pobreza nas comunicações, o que leva a dificuldades no desenvolvimento da identidade individual e na capacidade de lidar com crises. Cabe aqui ressaltar que esses comportamentos podem ser passados por gerações, transmitindo assim prejuízos na vinculação. Ressalta-se a importância de uma nova visão do tema suicídio. É preciso dar mais atenção às pessoas que estão no chamado grupo de risco. Notoriamente o tema suicídio deve ser discutido e entendido, buscando assim a melhor maneira de lidar com esse problema da saúde pública. É vista a real necessidade de se estudar e compreender o indivíduo em seu sofrimento, procurando novas alternativas.