Psicoterapia fenomenologica humanista existencial no atendimento a crianças autistas
uma revisão de literatura
Resumo
O presente trabalho apresenta uma revisão bibliográfica acerca do olhar da Psicologia Fenomenológica Existencial, a respeito do desenvolvimento da criança enquanto ser-para-o-mundo, assim como a percepção do profissional na relação terapêutica, no “cuidado” em relação ao autismo. Objetiva-se uma revisão bibliográfica da literatura acerca da psicoterapia sob a abordagem humanista, em autores como Heidegger, acerca do “cuidado” na relação terapêutica com pacientes autistas, e suas possíveis repercussões para a psicoterapia na contemporaneidade. Para o presente trabalho foram realizados levantamentos bibliográficos através de pesquisa de artigos e publicações acerca do tema, sob a lente de autores como Heidegger, no que toca a relação terapêutica e o cuidado (Sorge). Assim como autores com práticas voltadas a abordagem centrada na pessoa, de Rogers, no campo de investigação acerca do autismo, em que a autora Fadda pontua acerca da intervenção. Através do levantamento bibliográfico, observa-se que estruturação dos atendimentos se organizam em um contato empático, que diz acerca do respeito para tentar entrar no mundo do sujeito, e em um segundo momento, envolve a compreensão da experiência e então sua nomeação, mas a nomeia ainda para si, outras vezes, fica apenas na experiência empática, ou com a compreensão empática, não chegando a comunicar, não é necessário, pois, o cliente sente que está sendo compreendido. Além disso, ressalta que cabe ao psicólogo ter a paciência de esperar o momento do encontro com seu cliente, principalmente no “ensimesmamento” do autismo. Portanto, conclui-se com este trabalho, dada a importância do cuidado na relação terapêutica com o autista, e como se dá um processo através da lente Fenomenológica Existencial. Considera-se um fator importante a falta de artigos desenvolvidos sobre o tema na abordagem fenomenológica existencial, sendo assim, dada a importância e a necessidade de material quando tocamos a abordagem humanista e a relação com o autismo, enquanto método de intervenção.