Protocolo de Manchester

classificação de risco em uma Unidade de Pronto Atendimento

Autores

  • Queila Cristina Ribeiro Silva Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Odilene Gonçalves Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Ana Carolina Magalhes Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Resumo

O Protocolo de Manchester tem o objetivo de padronizar o atendimento nas urgências e emergências, visando garantir um tempo de espera coerente com a gravidade dos casos. Permitindo a classificação de prioridade e de prognóstico de risco para os usuários destes serviços, que são classificados por cores. O presente estudo teve como objetivo investigar a demanda atendida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) inserida na cidade de Patos de Minas-MG, de modo a vislumbrar a acurácia da atuação dos enfermeiros na classificação de risco, conforme o Protocolo de Manchester. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, realizado em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município de Patos de Minas-MG. A amostra envolveu os formulários de avaliação e classificação de risco preenchidos pelos enfermeiros no período de junho de 2015 a dezembro de 2015. O tamanho amostral foi definido em função do total de formulários preenchidos no referido período. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética (CEP) do Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM sobe CAAE 52989115.8.0000.5549. Sinteticamente, os dados apontaram que dentre os pacientes que procuram a UPA do município de Patos de Minas, (21,1%) tem idade entre 51 e 60 anos, (19,2%) está entre 21 e 30 anos e (16%) acima de 60 anos. (57,8%) dos pacientes e do sexo feminino e (42,2%) é do sexo masculino. A frequência Cardíaca de (32,6%) é normal e (67,4%) dos prontuários não estava descrita está informação. (30,7%) dos pacientes dos prontuários pesquisados apresentou temperatura norma, (13,7%) estava com temperatura acima de (38,5 ºC.) (9,3%) dos prontuários descreveram como normal a frequência respiratória do paciente e 331 dos prontuários pesquisados não continha essa informação. No fluxograma destinado pelo enfermeiro, (42,5%) dos pacientes queixavam-se de mal-estar sendo estes adultos e (14,2%) de Cefaleia. A classificação na Escala de Risco é de (52,6 %) amarelo, (43,8%) verde e (2,7%) e (0,8%) laranja e vermelho respectivamente. O discriminador da classificação é (59,6%) verde, (38,4%) amarelo e (2%) vermelho. Conclui-se que dos prontuários em que se encontram descritas as informações, a maior parte dos pacientes que procuraram a UPA do município de Patos de Minas no período analisado, tem idade entre 51 e 60 anos é do sexo feminino, apresentou frequência cardíaca normal, temperatura normal e frequência respiratória normal. No fluxograma destinado pelo enfermeiro, a maioria dos pacientes era adulta e queixava-se de mal-estar.   A classificação na Escala de Risco mais evidente foi à escala de amarela. Pode-se observar a partir deste estudo, a extrema importância do enfermeiro para fazer a classificação de risco, uma vez que, este profissional deve ser provido de capacidades para coordenar e supervisionar o fluxo de usuários, de modo a encaminhá-los à área clínica correspondente ao seu quadro clínico. O estudo deixou claro que o Protocolo de Manchester pode trazer benefícios para os atendimentos de emergências.

Biografia do Autor

Queila Cristina Ribeiro Silva, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Acadêmica voluntaria PIBIC-Centro Universitário de Patos de Minas

Odilene Gonçalves, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Orientadora-Centro Universitário de Patos de Minas

Ana Carolina Magalhes, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Enfermeira - Graduada pelo Centro Universitário de Patos de Minas

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Publicado

2018-07-27

Edição

Seção

Resumos