A importância da dança no tratamento de crianças autistas

Autores

  • Fábio Pereira Gonçalves Barbosa Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Franciele Caroline Costa Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Lorrane Rodrigues de Carvalho Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Thais Lorraine de Oliveira Pereira Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Cristiane Alves Martins Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Franciele Maria Caixeta Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Priscilla Rosa Queiroz Ribeiro Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Resumo

A Síndrome do Autismo caracteriza-se por alterações das interações sociais, comunicação e do comportamento. O autista demonstra uma inteligência próxima ao normal, porém com problemas no relacionamento e na comunicação não-verbal, expressão corporal e na expressão facial e déficit no contato social. Nota-se que a prática esportiva e as atividades motoras auxiliam no tratamento do autismo, estimulando o desenvolvimento e a socialização de crianças autistas, destacando-se entre as atividades a dança. Diversos estudos têm demonstrado a importância da dança como forma eficaz para o tratamento de autistas, como uma modalidade para aliviar tensões, angústias, frustrações e agressividade, transmitindo a melhoria da auto-afirmação, do relacionamento social e gerando, então, segurança. Neste sentido, o presente trabalho teve por objetivo identificar a importância da dança no tratamento de crianças autistas, buscando o desenvolvimento eficaz dos aspectos social, cognitivo e motor. Este estudo foi desenvolvido a partir de pesquisas realizadas em artigos científicos disponibilizados em bases de dados indexadas. Verificou-se através da revisão de literatura que crianças autistas apresentam melhorias ao começar a praticar a dança como forma de terapia, desenvolvendo através da dança os aspectos de socialização, cognitivo e motor. A criança autista normalmente não consegue manter contato com outras pessoas por muito tempo, e a dança ajuda a corrigir e melhorar muitos movimentos e ações feitas de modo descoordenado, ajudando estas crianças a desenvolverem uma melhora no contato corporal. A dança como terapia pode estimular a integração da sensação, da percepção e, assim, predispor a ação. Atividades coordenadas são de fundamental importância para o progresso do aparato neuromotor. A terapia motora associada à música pode facilitar a interação social e a comunicação, além de vários sistemas que interferem na percepção do movimento, fundamentais para o desenvolvimento emocional-social e para a interconexão de áreas responsáveis pela associação do movimento do autista Concluiu-se que a dança como terapia trás benefícios para que as crianças autistas consigam ter uma melhora na qualidade de vida e uma maior aceitação e inclusão na sociedade.

Biografia do Autor

Fábio Pereira Gonçalves Barbosa, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discentes do curso de Educação Física do Centro Universitário de Patos de Minas

Franciele Caroline Costa, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discentes do curso de Educação Física do Centro Universitário de Patos de Minas

Lorrane Rodrigues de Carvalho, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discentes do curso de Educação Física do Centro Universitário de Patos de Minas

Thais Lorraine de Oliveira Pereira, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discentes do curso de Educação Física do Centro Universitário de Patos de Minas

Cristiane Alves Martins, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Docentes do curso de Educação Física do Centro Universitário de Patos de Minas

Franciele Maria Caixeta, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Docentes do curso de Educação Física do Centro Universitário de Patos de Minas

Priscilla Rosa Queiroz Ribeiro, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Docentes do curso de Educação Física do Centro Universitário de Patos de Minas

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Publicado

2018-07-27

Edição

Seção

RESUMOS - EDUCAÇÃO FÍSICA