O papel da família no tratamento de pacientes com transtorno mental

Autores

  • Rosely Oliveira de Almeida Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Marilia de Souza Rodrigues Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Resumo

Na sociedade contemporânea observa-se a necessidade de um novo pensar sobre doença mental, que rompa com pré-conceitos estigmatizantes. Este novo olhar proporciona uma melhor percepção do que é a doença mental, e do quanto afeta a vida do paciente e de sua família. Os serviços de atenção em saúde mental devem incluir ações dirigidas aos familiares em busca da construção de projetos de inserção social, que minimizem a discriminação e promovam a qualidade de vida dos que possuem sofrimento psíquico. Principalmente porque a família, enquanto primeira rede social da pessoa é fundamental para o tratamento do doente mental fora do hospital. Tendo o descrito acima como norteador, o presente trabalho busca discutir como o apoio da família do paciente que possui transtorno mental é importante para que os serviços prestados por instituições especializadas em auxiliar os mesmos sejam efetivos. Revisão de literatura em artigos de revistas e periódicos, teses e dissertações dos últimos dez anos que abordem a necessidade do apoio advindo da família de pacientes que possuem transtornos mentais. Estes serão avaliados a fim de verificar a real importância da família no tratamento do paciente. Considera-se fundamental o grau de envolvimento da família na vida do indivíduo, a partir do qual podemos entender os limites e potencialidades das famílias para dar suporte às ações de reabilitação e inclusão social destas pessoas. Ressaltamos ainda que o afeto e a atenção oferecidos pela família ao paciente fazem com que o mesmo capacite-se a encontrar formas menos dolorosas de lidar com a doença e com peso de estar/ser doente. A família consiste na primeira rede social da pessoa e é fundamental em seu processo de tratamento. Desta forma, a inclusão da família, promove progressos no que se refere aos processos de interação / integração do paciente, revelando assim o quanto esta influencia de maneira positiva nas intervenções realizadas pela instituição. Fica reconhecido o valor da participação da família na assistência ao doente mental, para o alcance de melhor qualidade de vida daquele que sofre.

Biografia do Autor

Rosely Oliveira de Almeida, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Docente do Curso de Psicologia do Centro Universitário de Patos de Minas

Marilia de Souza Rodrigues, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente do Curso de Psicologia do Centro Universitário de Patos de Minas

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Publicado

2018-07-27

Edição

Seção

Resumos