Radiofrequência na flacidez tissular
Resumo
A radiofrequência está cada vez mais em evidência no meio estético para tratamentos de flacidez de pele, celulite, linhas de expressão facial, fibroses recentes e tardias, aderências e gordura localizada. Trata-se de uma técnica não invasiva que através de correntes elétricas causam o aquecimento do tecido, induzindo a neocolagênese (crescimento do novo colágeno). A flacidez cutânea é uma característica morfológica associada à idade, com uma redução da elasticidade da pele e a perda do volume da sua estrutura esquelética. Essa pesquisa tem como objetivo esclarecer e fornecer mais informações sobre a radiofrequência e sua eficácia na flacidez tissular. Essa pesquisa trata-se de um levantamento bibliográfico de publicações entre os anos de 2010 e 2015, nas bases de dados Lilacs, Scielo e Medline. Conforme apresentado por Albuquerque e Macedo et al (2012), foram necessárias oito sessões para uma redução de rugas e melhora do contorno facial. Do mesmo modo, Agnes (2009) demonstrou em seu estudo que a radiofrequência possibilitou uma melhora na flacidez tissular de 95% dos pacientes com apenas duas sessões. A radiofrequência apresentou um resultado satisfatório, mostrando que as várias pacientes que utilizaram o tratamento na flacidez apresentaram uma melhora significativa na qualidade da pele. Esses resultados estão relacionados devido ao aumento da temperatura da radiofrequência, no qual ocorre o efeito térmico, que se torna responsável pela capacidade de contração do colágeno, permitindo-se aumentar a temperatura em profundidade sem queimar a superfície, uma vez que, as variações seguras de temperatura são entre 37° e 42°, restabelecendo a condição dos tecidos, sugestivos à nova formação de colágeno, consequentemente melhorando a qualidade da pele. O uso da radiofrequência mostrou-se um tratamento promissor, obtendo resultados positivos na qualidade da pele. Em todos os artigos consultados, as pacientes obtiveram melhora no aspecto estético após a intervenção.