Atuação fisioterapêutica na fibrose pulmonar idiopática
Resumo
A fibrose pulmonar idiopática é um distúrbio pulmonar de evolução progressiva, caracterizado por inflamação intersticial difusa e fibrose e, nos casos mais avançados, hipoxemia e cianose. Seu curso, pode progredir rumo ao óbito por insuficiência respiratória e hipoxemia grave ou outras enfermidades relacionadas com a fibrose pulmonar. A fisioterapia atua na FPI com a finalidade de controlar a condição clínica do paciente, tendo em vista que não há cura para a mesma. Este estudo tem como objetivo demonstrar como a fisioterapia atua nos casos de FPI. Trata-se de uma revisão da literatura junto às bases eletrônicas como Scielo, Medline e BVS, utilizando as palavras-chave: fibrose pulmonar idiopática, doença pulmonar e fisioterapia, realizada no período de 2000 a 2013. São observadas as seguintes manifestações clínicas na FPI: dispneia aos esforços; infiltrado intersticial difuso na radiografia de tórax; alterações funcionais compatíveis com quadro restritivo, acompanhado de redução da capacidade difusa e hipoxemia em repouso ou durante o exercício; aspecto histopatológico compatível e com ausência de infecção. Existem algumas estratégias de tratamento, tais como terapias farmacológicas, oxigenoterapia de longa duração, fisioterapia respiratória e, em casos mais graves, transplante de pulmão. O tratamento da FPI pode variar, dependendo da sua condição clínica, entretanto, a fisioterapia respiratória com enfoque na reabilitação pulmonar deve ser o tratamento de escolha para a maioria dos pacientes, a fim de manter seu quadro clínico estável. A atuação fisioterapêutica em casos de FPI tem como principal função preservar e manter vias aéreas e dados vitais do paciente, monitorando a oxigenação e evitando que o quadro agrave, diminuindo o número de hospitalização. Diante disso, a atuação fisioterapêutica pode minimizar e prevenir complicações do trato respiratório, além contribuir para melhor qualidade de vida dos pacientes.