A fisioterapia na oncologia pediátrica

Autores

  • Monielle Cristina Guimarães Andrade Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Halinne Sthefane Silva Lima Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Juliana Ribeiro Gouveia Reis Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Resumo

O câncer é o crescimento desordenado de células que invadem tecidos e órgãos. Essas células tendem a ser muito agressivas formando tumores malignos e podendo espalhar para outras regiões do corpo. No Brasil o câncer já representa a primeira causa de morte (7% do total) por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos, para todas as regiões. As causas de câncer na infância são desconhecidas, mas existem fatores genéticos e ambientais que têm um risco aumentado de câncer. Os sinais e sintomas comuns de câncer na infância incluem febre, dor, edemas, equimoses, palidez, cefaleia, mudanças neurológicas e distúrbios visuais. Os cânceres infantis incluem frequentemente leucemia, tumores embrionais e sarcomas. A atuação do fisioterapeuta pediátrico pode ser requisitado a ajudar no tratamento domiciliar de crianças com câncer terminal incluindo exercícios passivos de amplitude de movimento (ADM), técnicas de manejo da dor e posicionamento para prevenir lesões cutâneas e para aumentar o conforto. O objetivo deste estudo é identificar a importância da atuação do fisioterapeuta no tratamento de crianças com câncer no alívio de complicações e do quadro álgico. Trata-se de um estudo de cunho bibliográfico, que foi realizado na Biblioteca Central Dr. Benedito Correa do Centro Universitário de Patos de Minas, UNIPAM e na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) utilizando as palavras chave: fisioterapia, oncologia e pediatria. A atuação do fisioterapeuta inicia com uma avaliação fisioterapêutica onde é identificado as alterações funcionais do paciente e traçado o plano terapêutico com abordagem preventiva, restaurativa, de apoio ou paliativa. A fisioterapia possui um arsenal abrangente de técnicas que complementam os cuidados paliativos, tanto na melhora da sintomatologia quanto da qualidade de vida. A fisioterapia também atua nas complicações osteomioarticulares, realiza intervenções para minimizar a fadiga como o manejo dos sintomas e a prevenção. A fisioterapia nos cuidados paliativos pediátricos tem o objetivo de preservar, até onde for possível, a funcionalidade. Alguns aspectos do tratamento paliativo de adultos também podem ser utilizados para os cuidados com a criança. No entanto, a gama de condições que limitam a vida de uma criança é mais ampla por se tratar de um organismo ainda frágil e sem condições de identificar suas necessidades. Conclui-se que o fisioterapeuta é essencial no tratamento de crianças com câncer. A Fisioterapia Paliativa tem como objetivo principal à melhora da qualidade de vida dos pacientes sem possibilidades curativas, reduzindo os sintomas e promovendo sua independência funcional. Para que isto seja alcançado é preciso manter um canal de comunicação aberto com o paciente, familiares e demais profissionais envolvidos. O fisioterapeuta detém métodos e recursos exclusivos de sua profissão que são imensamente úteis e sua atuação colabora com o tratamento multiprofissional e integrado necessário para o atendimento de pacientes com câncer.

Biografia do Autor

Monielle Cristina Guimarães Andrade, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Aluna do curso de Fisioterapia - Centro Universitário de Patos de Minas-UNIPAM

Halinne Sthefane Silva Lima, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Aluna do curso de Fisioterapia - Centro Universitário de Patos de Minas-UNIPAM

Juliana Ribeiro Gouveia Reis, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Docente do curso de Fisioterapia - UNIPAM

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Publicado

2018-07-27

Edição

Seção

Resumos