Efeitos da ventilação mecânica não invasiva em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica

Autores

  • Stefany Paola Oliveira Regis Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Cristiane Contato Rosa Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Resumo

A ventilação mecânica não invasiva (VNI) tem sido utilizada com sucesso no tratamento de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). O objetivo desse estudo foi verificar a tolerância ao exercício físico e a força muscular respiratória durante a aplicação da VNI em paciente com DPOC. Trata-se de um estudo de caso, com um paciente do sexo masculino, 80 anos, com diagnóstico clínico de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), e teve início após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) do Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM), sobre o parecer (650.588). A coleta dos dados foi realizada na Clínica de Fisioterapia UNIPAM. O paciente passou por uma avaliação fisioterapêutica, a qual constava de: dados pessoais, dados clínicos, diagnostico fisioterapêutico, avaliação da força dos músculos respiratórios, medida do pico de fluxo expiratório máximo, medida de capacidade inspiratória, teste de caminhada de 6 minutos. Após o tratamento fisioterapêutico o paciente foi reavaliado, onde foi realizada uma análise comparativa da evolução do quadro do paciente no pré e pós tratamento fisioterapêutico. O paciente passou por um programa de reabilitação fisioterapêutica, composta por dez sessões, três vezes por semana com duração de 40 minutos cada. Este programa foi composto pelo seguinte protocolo de atendimento:- Vinte minutos de VNI, através do aparelho VIVO 30 byBreas. O paciente permaneceu sentado durante a aplicação, posicionado a máscara nasal, no modo BIPAP, com pressão inspiratória (IPAP) de 15 cmH2O e pressão expiratória (EPAP) de 4 cmH2O. Logo após foram verificados a pressão arterial (PA), a saturação de oxigênio (Sat O2) e a frequência cardíaca(FC). - Vinte minutos de esteira, o qual o paciente foi monitorado todo o tempo de caminhada (de 5 em 5 minutos), através da mensuração da PA, FC, SatO2 e grau de dispneia pela escala de Borg. A velocidade da esteira iniciou com 5 minutos de aquecimento (caminhada lenta 2 km/h), 10 minutos de condicionamento (incremento a velocidade 5 Km/h) e 5 minutos de resfriamento (caminhada lenta 2 Km/h). A VNI acarreta aumento da tolerância ao exercício físico, redução da dispneia, aumento da força da musculatura respiratória e melhor qualidade de vida, constituindo um novo método a ser empregado pelo fisioterapeuta como coadjuvante ao tratamento.

Biografia do Autor

Stefany Paola Oliveira Regis, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente do Curso de Fisioterapia pelo Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM

Cristiane Contato Rosa, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Mestre em Fisioterapia Cardiorrespiratória; Docente do Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM

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Publicado

2018-07-27

Edição

Seção

Resumos