Neoplasia mamária

epidemiologia e fatores de risco

Autores

  • Mariana Sá Bernardes Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Lorena Rodrigues Pereira Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Roane Caetano de Faria Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Resumo

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a neoplasia mamária, ou, o câncer de mama apresenta-se como um grave problema de saúde pública em todo o mundo e no Brasil, sendo a maior causa de óbitos por câncer na população feminina, principalmente na faixa etária de 40 a 69 anos. Tal situação deve-se à dificuldade de prevenção primária, observando-se como consequência aumento significativo na incidência e mortalidade. Esta neoplasia está relacionada a vários fatores de risco, entre eles, hereditariedade, envelhecimento, paridade tardia, exposição à radiação ionizante, sedentarismo, menopausa tardia, obesidade, alta densidade do tecido mamário e menarca precoce, entretanto, a idade continua sendo um dos mais importantes fatores de risco. Este trabalho teve por objetivo realizar uma revisão bibliográfica, discutindo os fatores de risco e a incidência da neoplasia mamária no Brasil. Trata-se de uma revisão bibliográfica junto às bases eletrônicas de dados SciELO, Medline e Biblioteca Virtual em Saúde, realizada no período de agosto a outubro de 2014. Foram selecionados artigos a partir de 2005 até o ano de 2014. No Brasil, o controle da neoplasia mamária tem sido uma das prioridades das políticas públicas de saúde. Em 2004, o Ministério da Saúde publicou o Controle do Câncer de Mama: Documento de Consenso, que recomenda ações para rastreamento do câncer de mama em mulheres assintomáticas. Entre esses está a mamografia de rotina para mulheres entre 50 e 69 anos, realizada no máximo a cada dois anos, e que atualmente foi ampliada para mulheres de 40 a 69 anos. Em 2014, são esperados 57.120 casos novos de neoplasia mamária, com um risco estimado de 56,09 casos a cada 100 mil mulheres. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, esse tipo de neoplasia é o mais frequente nas mulheres das regiões Sudeste (71,18/ 100 mil), Sul (70,98/ 100 mil), Centro-Oeste (51,30/ 100 mil) e Nordeste (36,74/ 100 mil). Na região Norte é o segundo tumor mais incidente (21,29/ 100 mil). O câncer de mama apresenta altas taxas de mortalidade no Brasil, cuja magnitude dos agravos varia de acordo com a localização primária do tumor, o gênero do paciente e a região do país. Desse modo, um importante método para o controle do agravo desta neoplasia, é a prevenção primária, destacando-se uma melhor qualidade nutricional, prática de atividades físicas regulares, entre outras. Além disso, a prevenção secundária, como, o exame clínico das mamas, a mamografia e o autoexame, deve fazer parte integrante do processo de conscientização feminina, para detecção precoce da doença.

Biografia do Autor

Mariana Sá Bernardes, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discentes do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM

Lorena Rodrigues Pereira, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discentes do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM

Roane Caetano de Faria, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Docente do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM

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Publicado

2018-07-27

Edição

Seção

Resumos