Aplicação de um protocolo de eletroestimulação em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica

Autores

  • Carla Sousa Borges Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Juliana Ribeiro Gouveia Reis Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Resumo

Caso 1: L.B.P., 70 anos, sexo masculino, ex-tabagista. Apresenta diagnóstico clínico de asma e DPOC, e fisioterapêutico de fraqueza da musculatura respiratória, fadiga e dispneia, com via de entrada de ar oral. Há 15 dias apresentou muita falta de ar, tosse e cansaço, não conseguindo realizar as atividades rotineiras, sendo levado ao hospital, no qual se detectou um agravo na patologia de base. A avaliação fisioterapêutica físico-funcional em pneumologia foi realizada dia 04/08/2014. Caso 2: I.A.B., 65 anos, sexo masculino, tabagista. Diagnóstico clínico de DPOC e fisioterapêutico de fraqueza da musculatura respiratória, com via de entrada de ar mista. Há 05 anos foi encaminhado a um pneumologista, o qual solicitou uma tomografia e espirometria, detectando a DPOC. A avaliação fisioterapêutica físico-funcional em pneumologia foi realizada dia 05/08/2014. O estudo foi aprovado pelo CEP sob o protocolo de número 683.895. Os pacientes foram submetidos à fisioterapia convencional associada à eletroestimulação respiratória, duas vezes por semana durante 08 semanas. Foram avaliadas as pressões respiratórias máximas utilizando o manovacuômetro e a qualidade de vida através do questionário do hospital Saint George, antes e após o tratamento. Os resultados foram analisados mediante análise comparativa em valores absolutos e percentuais. Os dois pacientes apresentaram aumento na PImáx (caso 1: de -35 cmH2O para -50 cmH2O, representando uma evolução de 43%; caso 2: de -80 cmH2O para -120 cmH2O equivalente a um ganho de 50%) e na PEmáx (caso 1: de 40 cmH2O para 70 cmH2O, aumentando 75%; caso 2: de 90 cmH2O para 100 cmH2O, evoluindo aproximadamente 11%). Foi identificado melhora na qualidade de vida, principalmente nos quesitos atividades (caso 1: 81%; caso 2: 67%) e impacto (caso 1: 50%; caso 2: 100%). Em conclusão, a aplicação do protocolo de eletroestimulação associado à fisioterapia convencional melhorou força da musculatura respiratória e qualidade de vida dos pacientes.

Biografia do Autor

Carla Sousa Borges, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM

Juliana Ribeiro Gouveia Reis, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Mestre em Promoção de Saúde; Docente do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM

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Publicado

2018-07-27

Edição

Seção

Resumos