Presença de estresse e dores musculares em fisioterapeutas de um hospital da rede pública

Autores

  • Carla Jorgina Teixeira Xavier Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Cristiane Contato Rosa Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Resumo

Atualmente a palavra estresse tem sido muito recorrida, associada a sensações de desconforto, sendo cada vez maior o número de indivíduos que se definem como estressadas. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), 90% da população mundial é acometida pelo estresse, o que caracteriza uma epidemia global. O estresse ocupacional é um problema ruim, de natureza perceptiva, resultado da incapacidade de lidar com as fontes de pressão no trabalho. O fisioterapeuta é um profissional que tem como principal instrumento de trabalho o seu próprio corpo, o qual, muitas vezes, é utilizado em situações de sobrecarga. Esse profissional, portanto, está exposto a vários fatores de risco para o desenvolvimento de desordens musculoesqueléticas relacionadas ao trabalho. Em meio a tantos fatores estressantes, faz-se necessário cuidar da saúde física e mental dos profissionais em geral, a fim de evitar o absenteísmo e a baixa produtividade, associados, muitas vezes, a doenças crônicas. Portanto o trabalho tem o objetivo de avaliar a presença de estresse e dores musculares em fisioterapeutas de um hospital da rede pública. Após aprovação do comitê de ética e pesquisa pelo parecer (714.368), foi realizada pesquisa com 17 fisioterapeutas que preencheram o critério de inclusão na amostra, responderam primeiramente ao questionário LSS (Levantamento de sintomas de stress) que visa identificar se o individuo possui sintomas de estresse. Logo após foi aplicado o questionário “Avaliação de stress em adultos”, que avalia sintomas psicológicos e físicos vivenciados nos últimos dez dias. Por fim foi aplicado o Questionário de dor de McGill, adaptado para a língua portuguesa, no qual o entrevistado deveria marcar as palavras que melhor descreviam sua dor. Os resultados revelam 71% apresenta nível de stress baixo, 29% apresenta nível de stress alto. Verificou-se também que (88,2%) apresentaram dor e tensão muscular, sendo o principal sintoma apresentado, em seguida (64.7%) dos fisioterapeutas relataram sensação de desgaste ao acordar. Onde (46.7%) caracterizaram a dor como sendo incomoda, (40%) queixam que a dor irradia, (33.3%) relatam sentir formigamento e queixam ser cansativa. Este estudo verificou que todos os fisioterapeutas avaliados apresentaram algum nível de estresse, e em consequência grande parte também apresentou dores e tensões musculares, onde as principais queixas são dor incomoda, irradiada em formigamento e cansativa.

Biografia do Autor

Carla Jorgina Teixeira Xavier, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Discente do curso de Fisioterapia pelo Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM

Cristiane Contato Rosa, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Me do Curso de fisioterapia do Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM

Downloads

Publicado

2018-07-27

Edição

Seção

Resumos