A inclusão dos portadores da síndrome de down no contexto da escola regular em Patos de Minas-MG
Resumo
O presente estudo tem como tema a inclusão dos portadores da Síndrome de Down no contexto da escola regular na cidade de Patos de Minas. As necessidades educativas especiais incorporam os princípios já comprovados de uma Pedagogia equilibrada que beneficia todas as crianças. Parte-se do pressuposto de que todas as diferenças humanas são normais e de que a aprendizagem deve, portanto, ajustar-se às necessidades de cada criança, para que possam se adaptar aos supostos princípios, quanto ao ritmo e a natureza do processo educativo. Uma pedagogia centralizada na criança é positiva para todos os alunos e, consequentemente, para toda a sociedade. Nesse sentido, o objetivo geral deste estudo é verificar como ocorre a inclusão dos portadores da Síndrome de Down no contexto da escola regular na cidade de Patos de Minas. Mais especificamente, buscou-se verificar a relação do profissional da educação com as questões inerentes a Síndrome de Down, no sentido de analisar a sua formação e seu conhecimento pertinente ao tema e averiguar a relação da escola e do professor na sala de aula, no sentido de constatar qual é o tratamento didático oferecido aos alunos com Sindrome de Down. Para alcançar os objetivos propostos utilizou-se de uma pesquisa descritiva, de campo, quantitativa e qualitativa. Utilizou-se o Termo de consentimento livre e esclarecido Valeu-se de questionários que foram organizados em três seções, na primeira seção buscou-se por meio de 07 variáveis, analisar o perfil dos sujeitos entrevistados. Na segunda e na terceira seções partiu-se para verificar de que maneira os professores do Ensino Regular trabalham a inclusão de alunos portadores da Síndrome de Down. Utilizou-se da escala de Likert, de grau 7, no qual as variáveis poderiam receber notas de 10 a 70, de acordo com o grau de concordância dos sujeitos entrevistados. Deste modo: 10 = Discordo Totalmente (DT); 20 = Discordo Muito (DM); 30 = Discordo (D); 40 = Indiferente (IND); 50 = Concordo (C); 60 = Concordo Muito (CM) e 70 = Concordo Totalmente (CT). Como resultados observou-se que, de modo geral, a grande maioria dos entrevistados é do sexo feminino; encontra-se na faixa etária de 36 anos a 45 anos, tem pós graduação, são professores, tem mais de 10 anos de tempo de serviço na área de atuação, possui mais de 10 anos de tempo de serviço na escola em que atuam. Os dados referentes à relação do profissional da educação com as questões inerentes a Síndrome de Down, não são tão animadores, pois o ICM geral foi avaliado como 36, e de acordo com a metodologia proposta para o estudo, este percentual se enquadra entre 20 = Discordo Muito (DM) e 30 = Discordo (D). Os dados alusivos a relação da escola e do professor na sala de aula com alunos com Síndrome de Down, também não são otimistas, pois o ICM geral fechou em 38,4 e conforme a metodologia proposta, este percentual se encontra entre 30 = Discordo (D) e40 = Indiferente (IND). Pode-se concluir que urge a necessidade de os profissionais embrenharem-se sobremodo proficiente no referido tema, no sentido de preparar as aulas e oferecer atividades específicas conforme as necessidades do portador da Síndrome de Down, bem como torna-se fundamental que tais profissionais busquem uma especialização norteada para esse tema, pois o que se espera é que haja na Escola Regular uma educação especial na perspectiva da educação inclusiva.