Tratamento da marcha de paciente com paraparesia espática tropical com mielo patia associada – relato de caso

Autores

  • Jéssica Karen Alves Nogueira Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Célio Marcos dos Reis Ferreira Universidade de São Paulo (USP)
  • Gabriela Caetano Pereira Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Dulcinéa Gonçalves Teixeira Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Resumo

A Paraparesia Espástica Tropical (PET) é uma complicação crônica e progressiva associada à infecção pelo vírus HTLV-I, ocasiona um processo inflamatório medular, predominantemente em seus níveis caudal. Devido haver pouca pesquisa relacionando a patologia e tratamento fisioterapêutico, o presente artigo teve o objetivo de avaliar a melhora da marcha com a utilização da técnica facilitação neuromuscular propioceptivo (FNP) na uma paciente com diagnostico de PET, sendo a pesquisa realizada na clínica escola de Fisioterapia da Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP, no ano de 2001. Para seu desenvolvimento foi utilizado e escala de Tinetti e o podograma para realizar a análise qualitativa e quantitativa da marcha. Para observar se há significância do tratamento utilizamos o teste T. Nossos resultados mostraram uma melhora significativa no equilíbrio e na marcha; no equilíbrio, a melhora se baseou principalmente no levanta e sentar, já na marcha, foi observado a simetria dos passos, aumento do mesmo e diminuição do desequilíbrio durante a deambulação. Desta forma, a utilização do FNP se baseia na idéia de que sua abordagem estimula o paciente, proporcionando coordenação motora, sincronismo e, ainda, uma otimização da resistência muscular, o que também leva a uma redução da fadiga. Assim concluimos que a técnica de PNF pode melhorar o padrão da marcha de paciente com PET.

Downloads

Publicado

2018-07-27

Edição

Seção

Resumos