Avaliação da fisioterapia aquática na lombalgia
Resumo
A lombalgia é considerada um problema de saúde pública, visto que apresenta altos índices de morbidade e custos econômicos e sociais. A hidroterapia é uma forma de tratamento das lombalgias baseada na cinesioterapia em imersão na água de piscinas aquecidas, como recurso auxiliar da reabilitação ou prevenção de alterações funcionais. O objetivo do presente estudo foi avaliar os níveis de dor lombar antes e após aplicação de um programa de fisioterapia aquática (hidroterapia), bem como avaliar as variáveis (relaxamento, força muscular, flexibilidade e equilíbrio corporal) pré e pós-programa. Participaram da pesquisa 08 voluntários com diagnóstico clínico de lombalgia Realizou-se 10 sessões de hidroterapia, na piscina terapêutica da Clínica Escola de Fisioterapia UNIPAM, com duração de 50 minutos cada sessão. Para mensurar a variável nível de dor, pré e pós-tratamento, foi utilizada a Escala Analógica Visual (EVA), enquanto para verificar a eficácia da hidroterapia em relação às outras variáveis foi aplicado um questionário. A coleta de dados aconteceu no mês de agosto de 2012, após esta os dados foram entabulados estatisticamente na forma de porcentagens. A variável relaxamento foi a que obteve, segundo os voluntários, maior índice de beneficio pós-tratamento. Enquanto, a variável equilíbrio alcançou a menor porcentagem no quesito beneficio pós-tratamento. Em relação a variável nível de dor 75% dos voluntários quantificaram uma redução do nível de dor pós-tratamento. As propriedades físicas e o aquecimento da água mantêm e melhoram a mobilidade articular, o que diminui a tensão muscular, promove relaxamento e prepara o tecido conjuntivo para ser alongado. A redução da dor e do espasmo muscular se deve pelas trações articulares, alongamento e movimentos repetitivos até a amplitude máxima. Embora o presente estudo tenha sido limitado a 10 sessões e à subjetividade dos pacientes, pôde-se verificar a eficácia da hidroterapia frente às variáveis analisadas. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) do UNIPAM sob parecer de número 119.862.
