Contracepção em adolescentes de escola pública e privada

falta informação?

Autores

  • Vanessa Stéfany Oliveira Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Marilene Rivany Nunes Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Marta Angélica Iossi Silva Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Resumo

Este estudo objetivou comparar o uso de métodos contraceptivos entre adolescentes na faixa etária de 15 a 18 anos matriculados em escola da rede pública e privada de Patos de Minas. Trata-se de uma pesquisa de campo descritiva e quantitativa. A amostra foi constituída de 125 adolescentes, na faixa etária de 15 a 18 anos, matriculados em duas escolas de ensino médio, sendo uma da rede pública e outra da rede privada. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário de Patos de Minas (Parecer no134/ 2011).Utilizou - se de um questionário auto- preenchível, anônimo, contendo questões de múltipla escolha.A amostra constitui-se de 59 alunos de uma escola pública e 66 alunos de uma escola privada que responderam ao questionário. Observou-se predomínio do sexo feminino na escola publica (58%) e na escola privada (68%). Na escola pública 63% dos alunos relatam que já tiveram relações sexuais, enquanto na escola privada 33%. Na escola pública a idade predominante da primeira relação sexual foi aos 15 anos (22%), na escola privada foi aos 16 anos (12%). Dos adolescentes da escola pública 34% conhecem mais de 3 métodos contraceptivos e 12% não conhecem nenhum método, enquanto na escola privada 70% conhecem mais de 3 métodos e 9 % não conhecem nenhum. Em relação ao método mais conhecido pelos estudantes, em ambas as escolas foram citadas a camisinha masculina, em primeiro lugar, apontada por 85% dos adolescentes da escola pública e da escola privada e o segundo método o anticoncepcional oral, 61% dos alunos da escola pública e 77% dos alunos da escola privada. A camisinha feminina foi citada por 51% dos alunos da escola pública e 70% da escola privada. Os adolescentes da escola privada demonstram ter maior conhecimento sobre os métodos contraceptivos e destacam a escola como a primeira fonte de informação e a internet como segunda, já os adolescentes da escola pública citam os pais e amigos como primeira fonte de informação e a escola como segunda. Contudo, observa-se que os adolescentes da escola pública iniciam mais precocemente as experiências sexuais do que os da escola privada. Os adolescestes da escola privada apresentaram maior conhecimento sobre os vários métodos contraceptivos. Sendo assim, sugere-se a implantação de palestras educativas sobre orientação sexual nas escolas, especialmente na escola pública,estas podem ser ministradas pelo enfermeiro que tem o papel de orientar os adolescentes quanto aos aspectos da sexualidade e da contracepção viabilizando a conscientização deste para que esses assumam uma postura responsável minimizando os riscos para si e para os outros.A informação não falta, falta a conscientização dos adolescentes!

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Publicado

2018-07-27

Edição

Seção

Resumos