Acidente perfurocortante e o profissional de saúde

onde procurar atendimento?

Autores

  • Luanne Nayara Ferreira Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Milce Burgos Ferreira Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

perfurocortante, enfermagem, fluxo de atendimento

Resumo

Introdução e Objetivo: Dentre diversos tipos de acidentes ocupacionais na área de enfermagem, os perfurocortantes se destacam pelos riscos de transmissão de diversos tipos de patógenos, dentre eles HIV e Hepatite B. Notificar em tempo hábil é funda‐ mental para iniciar o tratamento, além de garantir e resguardar segurança ao acidenta‐ do e a instituição. A pesquisa aplicada teve como objetivo avaliar o nível de conheci‐ mento dos profissionais de enfermagem da rede privada de Patos de Minas‐MG sobre o fluxo do atendimento em acidente com perfurocortante. Materiais e Métodos: Trata‐ se de uma pesquisa quantitativa de natureza exploratória, descritiva, de caráter avalia‐ tivo com relação ao fluxo de atendimento diante a um acidente ocupacional com perfu‐ rocortante contaminado com material biológico. Para a seleção dos candidatos optou‐ se por um delineamento de amostragem aleatória simples, sem reposição, composta de 103 funcionários da equipe de enfermagem dos três hospitais privados de Patos de Minas, que são: Hospital Vera Cruz, Hospital Imaculada Conceição e Hospital São Lu‐ cas de Patos de Minas‐MG, respeitando o termo de consentimento livre esclarecido. Resultados e Discussão: De acordo com as amostragens das três instituições privadas, 13 a 22% destes são enfermeiros, 14 a 77% são técnicos de enfermagem e 3 a 6% são auxiliares, predominando o sexo feminino com 69 a 83%, enquanto que o sexo mascu‐ lino varia de 17 a 24%. Com relação ao índice de acidente perfurocortantes de maior prevalência, acontece em técnicos de enfermagem, com cerca de 80% dos casos. Ainda, 10 a 28% que corresponde ao número dos acidentados, 26 a 28% fizeram comunicação do acidente de trabalho, 5 a 6% destes procuraram atendimento no Hospital Antonio Dias‐ HRAD, 2 a 30% procuraram a Unidade de Pronto Atendimento‐ UPA, 5 a 55% procuraram outro local e 2 a 10% não procuraram atendimento, de forma que 1 a 55% não receberam atendimento em tempo hábil. Em relação aos conhecimentos dos profis‐ sionais quanto às medidas iniciais após um acidente, 25 a 94% destes conhecem, porém 10 a 33% desconhecem o tempo máximo para medicar e 22 a 37% desconhecem o uso de antirretrovirais. Quanto à vacinação, 89 a 100% dos profissionais são vacinados con‐ tra hepatite B, 61 a 67% destes fazem o controle periódico sorológico de DSTs e 49 a 73% fazem o controle anti‐Hbs. Contudo, a discussão não pode ser descrita devido à buscativa bibliográfica. Conclusão: O conhecimento dos profissionais de enfermagem quanto ao fluxo de atendimento em acidente perfurocortante, apresentou‐se variáveis de que não são suficientes, tendo nas três categorias das respectivas instituições, que buscar mais informações, afim de diminuir a probabilidade de contaminação com pa‐ tógenos e se ter mais segurança.

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Publicado

2018-07-27

Edição

Seção

Resumos