Desvelando a morbimortalidade neonatal

Autores

  • Pollyana Fernandes Oliveira Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Marilene Rivany Nunes Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Caio Cesar Borges Franco Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

morbimortalidade, recém‐nascidos, UTI, neonatal

Resumo

Introdução e Objetivo: A mortalidade neonatal compreende os óbitos de recém‐nascidos de 0 a 28 dias, podendo ser dividida em precoce e tardia. As morbidades associadas á mortalidade são fatores de destaque, principalmente a prematuridade (SOUZA, et al. 2008). O objetivo do estudo é analisar a morbimortalidade dos recém‐nascidos internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI) e determinar o coeficiente de prevalência da mortalidade e morbidades associadas em um hospital do interior de Minas Gerais. Materiais e Métodos: Pesquisa de campo descritiva do tipo documental baseada em fonte de dados primária com abordagem quantitativa, transversal ou seccional. O projeto foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais – FHEMIG (Parecer no 016/2011), obedecendo às normas internacionais e legislação nacional. Utilizou‐se como fonte de dados primária a ficha de acompanhamento diário e/ou prontuários dos recém‐nascidos internados na UTI – Neonatal. Os dados foram agrupados em planilhas do Microsoft Excel 2007 de acordo com as características e o ano do óbito de cada recém‐nascido. Foram analisados sistematicamente por meio de estatísticas descritivas e os resultados foram apresentados sob a forma de números absolutos e percentuais, demonstrando a frequência de cada variável analisada. Resultados e Discussão: Foram encontrados 50 óbitos neonatais no período de 2006‐2010, com aumento considerável da taxa de mortalidade no último ano. Prevaleceram os óbitos de recém‐nascidos prematuros, de extremo baixo peso, do sexo masculino e nascidos de parto cesárea. A alta taxa de morbidades relacionadas ao sistema respiratório esta ligada á prematuridade, o que não permite que ocorra a maturação pulmonar dos recém‐nascidos o que aumenta o risco de óbito (DUARTE; MENDONÇA, 2005). Conclusão: Apesar da crescente tecnologia aplicada e profissionalização específica, a assistência neonatal ainda precisa avançar em nosso município, pois mesmo com todo este aparato científico e tecnológico a prematuridade ainda é um dos maiores desafios para uma assistência neonatal de qualidade. Essa realidade nos revela que a assistência oferecida a nossas gestantes durante o pré‐natal apresenta certa deficiência e isso se reflete cada vez mais nas altas taxas de prematuridade e partos cesáreas. É preciso investir mais nos serviços oferecidos às mulheres durante a gestação, principalmente no incentivo ao parto normal, quando não houver complicações na gestação.

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Publicado

2018-07-27

Edição

Seção

Resumos