Educação permanente em insuficiência renal crônica com graduandos do curso de Enfermagem

Autores

  • Deborah Cristina Barradinho Andrade Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Odilene Gonçalves Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Stéphanie Michelle Gomes de Sant’ana Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Adriana Cristina de Santana Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Isa Ribeiro de Oliveira Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

insuficiência renal crônica, educação continuada, educação permanente

Resumo

Introdução e Objetivo: A educação é primordial para o desenvolvimento e capacitação social, esta deve ser contínua, oferecendo ao profissional uma base sólida perante o exercício da profissão, e perante a sua equipe de trabalho, o objetivo consiste em intensificar a educação permanente em Insuficiência Renal Crônica aos graduandos do oitavo período de Enfermagem do Centro Universitário de Patos de Minas avaliando a eficácia do treinamento específico. Materiais e Métodos: Tratou‐se de um estudo descritivo e de abordagem qualitativa, desenvolvido com os alunos do oitavo período de Enfermagem do Centro Universitário de Patos de Minas de ambos os sexos, aplicandose um questionário composto por sete questões fechadas de identificação do perfil do aluno e três questões abertas com diagnósticos predeterminados, realizando após um treinamento objetivando a atuação do enfermeiro frente ao paciente com Insuficiência Renal Crônica. O projeto desta pesquisa foi encaminhado ao Comitê de Ética e Pesquisa e aprovado segundo o protocolo 98/10. Resultados e Discussão: Houve a participação de 23 alunos sendo 96% do sexo feminino, 43% dos alunos apresentaram idade entre 18‐21 anos; 26% entre 22‐25 anos; 22% entre 26‐30 anos e 9% idade igual ou superior a 31 anos. O preparo para o mercado de trabalho exige do aluno empenho em ser autor do seu próprio conhecimento e responsável pela busca de algum diferencial (TEIXEIRA, 2002). À ampliação do conhecimento além do ministrado em sala de aula, 26% referem estar sempre ampliando e atualizando por meio de pesquisas e treinamentos, 35% o fazem freqüentemente e 39% raramente, quanto a ação do Enfermeiro 74% referem conhecer e saber aplicar a Sistematização da Assistência de Enfermagem e 26 % a presença de algumas dúvidas. Essa divergência na autoavaliação dos estudantes entre o seu conhecimento e o preparo, pode estar relacionada com os fenômenos psicológicos citados por Teixeira (2002) que acometem o adulto jovem na transição entre a fase universitária e o mercado de trabalho, onde o aluno se sente inseguro acerca da sua identidade profissional, apesar da bagagem teórica que adquiriu. 44% dos alunos referiram ter um mínimo de conhecimento; 52% referiam ter um conhecimento razoável e 4% um conhecimento amplo, sendo que 13% dos alunos não se consideraram preparados para atender pacientes renais crônicos, 78% se consideraram pouco preparados e 9% se consideraram preparados. Após o treinamento, 53% dos alunos consideraram ter um conhecimento razoável a respeito da patologia; 33% consideraram ter um mínimo de conhecimento e 3% um conhecimento não significativo. Apenas 19% se avaliaram preparados para o atendimento integral do paciente renal, 62% pouco preparados e 4% se avaliaram não preparados para tal atividade, desta forma 100% dos alunos consideraram que o treinamento foi efetivo em esclarecer as dúvidas pertinentes. Conclusão: As atividades de educação permanente devem estar integradas a rotina de trabalho do enfermeiro e da equipe, pois possibilitam a soma e a multiplicação de conhecimentos e o aprimoramento dessas habilidades, tendo sua eficácia comprovada.

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Publicado

2018-07-27

Edição

Seção

Resumos