Saúde mental

atuação do enfermeiro na atenção ao paciente alcoolista

Autores

  • Maria Lucia Nogueira Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Ana Paula Noronha Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Cleide Chagas da Cunha‐Faria Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Odilene Gonçalves Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

alcoolismo, dependência química, enfermagem

Resumo

Introdução e objetivo: A partir da década de 50 (Pillon,2005), as organizações de saúde reconheceram oficialmente o alcoolismo como doença, porém a população em geral ainda tem dificuldade dessa aceitação.Pretende‐se com esta pesquisa conhecer os fato‐ res que dificultam o enfermeiro na assistência ao paciente que faz uso abusivo de álco‐ ol. Materiais e métodos: Trata‐se de um estudo de revisão da literatura. Utilizando‐se páginas oficiais na Internet, livros e bases de dados SCIELO. Os critérios de seleção adotados foram que os artigos tivessem sido publicados nos últimos dez anos, e que abordasse a atuação do enfermeiro em relação ao uso e abuso de álcool. Resultados e discussão: A formação acadêmica foi mencionada em vários artigos como um dificul‐ tador para atuação do enfermeiro na atenção ao usuário de álcool. Outros problemas citados foram os esteriótipos e o preconceito dos próprios profissionais em atender esta clientela. A forma como alguns profissionais percebe o alcoolista não é diferente do senso comum. A maioria dos enfermeiros, não se sente à vontade em trabalhar com pacientes dependentes de álcool, talvez por temer reações agressivas, o que impede, muitas vezes, a interação entre o profissional e o indivíduo alcoolista, não existindo uma comunicação efetiva entre eles. Conclusão: Os serviços de saúde estão entre os setores da sociedade ligados diretamente a essa problemática, uma vez que o usuário de álcool apresenta com freqüência distúrbios, sejam físicos, psicológicos ou biológicos, que exige a procura de assistência no âmbito da saúde. Alem de doentes, muitas vezes são pessoas desorganizadas, vazias, angustiadas. As atitudes negativas e pessimistas dos profissionais interferem nos resultados e tratamento. Por isso a educação sobre o álcool deve ser considerada essencial na formação profissional do enfermeiro, abran‐ gendo conhecimentos das atitudes frente ao usuário e aos problemas relacionados. O enfermeiro sensibilizado e motivado a mudar em suas atitudes para com o usuário de álcool, respeitando‐o como ser humano poderá oferecer um cuidado de qualidade e com bons resultados no tratamento.

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Publicado

2018-07-27

Edição

Seção

Resumos