Saúde mental
prevalência de depressão em idosos
Palavras-chave:
depressão, idoso, qualidade de vidaResumo
Introdução e Objetivo: Com o envelhecimento da população há um aumento das doenças crônico degenerativas, dentre elas aquelas que comprometem a condição mental, como as enfermidades neuropsiquiátricas, particularmente a depressão, que é um dos transtornos psiquiátricos mais comuns entre as pessoas idosas e sua presença necessita ser avaliada (BRASIL, 2006). O objetivo do presente artigo é conhecer a prevalência de depressão em idosos em uma das equipe de saúde da atenção primária no município Patos de Minas‐MG. Materiais e Métodos: O levantamento do numero de idosos foi realizado através da ficha de cadastro familiar. Foram considerados os idosos de ambos os sexos e que tivessem 60 anos ou mais. Também foram utilizados prontuários e informações do agente de saúde procurando identificar o diagnóstico médico de depressão e medicações utilizadas. Resultados e Discussão: Verificou‐se que 30% de um total de 50 idosos fazem uso de medicação antidepressiva. Condiserando ainda que entre os idosos possa haver casos não diagnosticados, essa prevalência poderá aumentar, pois com a estigmatização social, associada aos sintomas causados pela depressão, algumas pessoas idosas julgam ser inútil relatar o problema ao profissional. (BRASIL, 2006). A depressão é a mais comum das doenças mentais do idosos, deve ser reconhecida mais prontamente e não ser um diagnóstico de exclusão, pois o atraso no tratamento é muito desfavorável para o idoso. (PAPALÉO NETTO, 2007). Conclusão: A saúde mental é indispensável para o bem estar geral do indivíduo e da sociedade. Os transtornos depressivos estão entre as 10 principais causas de anos de vida ajustados para incapacidade independente do sexo, para todas as idades. Esses indicadores traduzem a necessidade de um olhar diferenciado para a possibilidade do diagnóstico de depressão em idosos, uma vez que ainda é comum a atribuição errônea dos sintomas depressivos ao processo de envelhecimento, por parte dos próprios idosos, de seus familiares e de alguns profissionais de saúde.