Sintomas emocionais e físicos associados a quadros psiquiátricos

um estudo da população idosa de Patos de Minas‐MG

Autores

  • Vanessa Pereira Caixeta Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Nelma Caires Queroz Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Dóris Firmino Rabelo Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

idosos, depressão, saúde mental

Resumo

Introdução e objetivo: Os cientistas estão desenvolvendo novos caminhos de investigação diante das novas realidades da velhice e do processo de envelhecimento, acarretados pelo processo de envelhecimento das populações que ocorre praticamente em todo o mundo. Em virtude do grande crescimento dos idosos na população geral, torna‐se necessária a atenção e cuidados específicos para com os mesmos. Um fator fundamental para os estudos é o estado de saúde mental do idoso, que é indispensável para o seu bem‐estar. A prevalência de depressão em idosos tem parcelas significativas de queixas de sintomas depressivos; parte destes idosos apresenta apenas uma leve disforia (mudança repentina e transitória do estado de ânimo), enquanto outros apresentam distimia (depressão crônica leve ) ou depressão grave. Por outro lado, frequentemente encontra‐se pacientes idosos com depressão e características melancólicas (Bottino e Aparício, 2007). Materiais e métodos: trata‐se de uma pesquisa descritiva de campo quantitativa. O presente estudo tem o objetivo de identificar e descrever os sintomas emocionais e físicos associados aos quadros psiquiátricos da população idosa de Patos de Minas – MG. A amostra foi composta por 364 pessoas acima de 60 anos de idade. A maioria era do sexo feminino, a idade média foi de 68,9 anos com um desvio padrão de 7,3. O critério de inclusão foi para os participantes que atingissem o escore mínimo esperado no Mini Exame do Estado Mental. Instrumentos: entrevista, Escala de Lawton (Brasil,2006), Mini‐exame do Estado Mental (Bertolucci et. al., 1994), Self‐ Report Questionnaire ‐ SRQ‐20 (Mari e Willians,1986) e Escala de Depressão Geriátrica – GDS (BRASIL, 2006). Resultados e discussão: a maioria da amostra com 68,7% apresentou menor probabilidade de desenvolver quadros psiquiátricos. Em relação a depressão 69% dos participantes consideram‐se normais, 27,5% julgam possuir depressão leve e 3,6% possuem depressão severa. Na amostra 92% são independentes para a realização de tarefas diárias. Conclusão: a maioria dos idosos participantes tem menor probabilidade de desenvolver quadros psiquiátricos. Esses resultados podem estar relacionados pela boa capacidade funcional da amostra, ou seja, os idosos que possuem capacidade funcional preservada possuem maiores condições de obter uma melhor qualidade de vida.

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Publicado

2018-07-27

Edição

Seção

Resumos