Investigação da percepção do estresse e estratégia de enfrentamento na velhice

Autores

  • Elen Cristina Marques Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Nelma Caires Queroz Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

estresse, estratégias de enfrentamento, velhice

Resumo

Introdução e objetivo: A população idosa e o aumento da expectativa de vida têm crescido consideravelmente no Brasil, juntamente com o interesse de promover um melhor envelhecimento e a qualidade dos serviços prestados aos idosos. O aumento do número de idosos na população gerou preocupação e uma necessidade de repensar políticas e práticas relacionadas à velhice, demandando assim o desenvolvimento de pesquisas que investiguem as variáveis físicas e psicológicas a fim de proporcionar melhor qualidade de vida aos idosos. Selye (1959) definiu estresse como sendo, conjun‐ to de reações que o organismo desenvolve ao ser submetido a uma situação que exige esforço e adaptação, podendo gerar uma visão tanto positiva quanto negativa. Ele pode servir de estimulo para buscar conquistas e superações, como pode ser o resultado de um esforço exagerado e levar a desenvolver sintomatologias e doenças. As estratégias de enfrentamento são esforços cognitivos e comportamentais que mudam constante‐ mente, que servem para lidar com as demandas internas e externas avaliadas pelo in‐ divíduo como sobrecarga, diante dos recursos pessoais existentes (Lazarus e Folkman (1984). Materiais e métodos: Trata‐se de uma pesquisa descritiva de campo quantitati‐ va. O objetivo da pesquisa foi investigar a percepção do estresse e estratégia de enfren‐ tamento na velhice. A amostra foi composta por 70 idosos, sendo que 26 eram homens e 44 mulheres. Instrumentos: ficha sociodemográfica, Escala de Estresse Percebido (Cohen,1983), Escala de Modos de Enfrentamentos de Problemas (Seidl, Tróccoli e Zannon, 2001). Resultados e discussão: na percepção do estresse os idosos afirmam causado por não conseguir controlar as irritações em sua vida e por não confiar em sua habilidades de resolver seus problemas pessoais, em contra partida sentem que as difi‐ culdades se acumulam a ponto de não poder superá‐las. Os idosos relataram conseguir controlar a maneira como gastam o tempo, ouvindo musica, leitura e assistindo televi‐ são. Nas estratégias de enfrentamentos os idosos utilizavam com maior frequência as estratégias focalizadas no problema e com menos frequências estratégias focalizas na emoção. Conclusão: na presente amostra foi possível concluir que as estratégias de enfrentamento e o estresse percebido apresentaram resultados positivos, que pode ser um indicativo de uma boa qualidade de vida.

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Publicado

2018-07-27

Edição

Seção

Resumos