Indução de doenças inflamatórias intestinais (DII) e avaliação da ação anti‐inflamatória da macela (Achyrocline satureioides) em camundongos

Autores

  • Caio Henrique Ferreira Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Laura Moreira Coelho Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Léticia Araújo Silva Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Aline Cardoso Paiva Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Daniela Resende Sales Moraes Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

plantas medicinais, doenças inflamatórias, macela

Resumo

Introdução e Objetivo: Doenças inflamatórias intestinais (DII) são doenças crônicas de etiologia desconhecida, que representam um grave problema de saúde pública. O uso popular de plantas em busca de uma melhoria das condições patológicas de doenças é comum. Achyrocline satureioides é uma planta medicinal, popularmente conhecida no Brasil como macela, esta planta é muito utilizada devido à sua ação anti‐diarréica, efei‐ tos hepatoprotetores e anti‐inflamatório em doenças intestinais. Neste contexto, um estudo mais aprofundado desta planta é importante para obter dados científicos sobre sua composição química e efeitos farmacológicos. Material e Métodos: Neste estudo, foi avaliada a influência do uso de extrato de A. satureioides como agente anti‐ inflamatório para o tratamento de DII aguda induzida em camundongos. Para este objetivo, um protocolo de indução de DII com sulfato de dextrana a 5% foi utilizado. Os camundongos foram divididos em três grupos (n = 5): Controle, Placebo e Trata‐ mento. A instalação e o desenvolvimento da DII foi avaliada pelo índice de atividade da doença (IAD). Resultados: Os animais foram monitorados diariamente para análise das fezes (consistência, presença de sangue), variação de peso, e após o período expe‐ rimental eles foram sacrificados para coleta de fragmentos intestinais para análise de infiltrados inflamatórios por técnicas histológicas. Foi possível observar que a indução da DII foi satisfatória, devido à perda de peso dos animais e aspecto pastoso das fezes, sendo que o grupo tratado com extrato de A. satureioides a 20% começou a ganhar peso após o início do tratamento; o mesmo resultado não foi observado com o grupo Place‐ bo, que recebeu NaCl e continuou a peder peso gradativamente. Conclusão: O extrato de A. satureioides apresentou resultados promissores em relação ao seu potencial anti‐ inflamatório, uma vez que, no estudo histológico não foram observados focos de infil‐ trado inflamatório nos segmentos intestinais analisados após o tratamento com o extra‐ to da planta.

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Publicado

2018-07-27

Edição

Seção

Resumos