Avaliação da função pulmonar em crianças e adolescentes

Autores

  • Gabriela Caetano Pereira Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Fabiana de Carvalho Pereira Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Juliana Ribeiro Gouveia Reis Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

capacidade inspiratória, função pulmonar, pico de fluxo expiratório

Resumo

Introdução e objetivo: Embora o desenvolvimento das técnicas para a mensuração da função pulmonar tenha‐se iniciado há mais de um século, somente nas duas últimas décadas esses testes tomaram impulso em Pediatria, tornando‐se extremamente úteis em estudos epidemiológicos e na avaliação de crianças e adolescentes com patologias pulmonares, desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar o pico de fluxo expirató‐ rio máximo (PFE), a capacidade inspiratória (CI) e relacionar com a presença de doen‐ ças respiratórias, enfatizando o impacto causado em crianças e adolescentes. Material e métodos: O desenvolvimento da pesquisa valeu‐se de um estudo transversal, realizado com 81 crianças (30 do sexo feminino e 51 do sexo masculino) e 29 adolescentes (10 do sexo feminino e 19 do sexo masculino). Foram mensurados o PFE, a CI e investigado a presença de doenças respiratórias. Para análise dos resultados foi utilizado o Programa GraphPad In Stat, adotando o nível de significância de p<0,05 Resultados e discussão: As crianças do sexo feminino obtiveram PFE médio de 211,16 L/min, CI de 1024 ml e foi representado por 13,33% com doenças respiratórias, para o sexo masculino, o PFE foi de 221,86 L/min, CI de 1359,8 ml e 27,45% com doenças respiratórias. Para os ado‐ lescentes, o sexo feminino obteve PFE médio de 288 L/min, CI de 2005 ml e foi repre‐ sentado por 40% com doenças respiratórias, para o sexo masculino, o PFE foi de 334,21 L/min, CI de 2189,47 ml e 15,79% com doenças respiratórias. Conclusão: Conclui‐se que crianças do sexo masculino apesar de apresentarem uma prevalência maior de doenças respiratórias possuem a função pulmonar mais preservada em relação às me‐ ninas, já nos adolescentes a proporção de doenças respiratórias é mais expressiva no sexo feminino, com conseguente diminuição da função pulmonar.

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Publicado

2018-07-27

Edição

Seção

Resumos