Reeducação de marcha de paciente geriátrico da Vila Eurípedes Barsanulfo - um estudo de caso
Palavras-chave:
marcha, idoso, qualidade de vidaResumo
A capacidade que os idosos têm de manter-se independentes ou qualidade de vida melhor, parece depender, em grande
parte, da manutenção da flexibilidade, força e resistência musculares, características que em seu conjunto poderiam ser consideradas como componentes da aptidão muscular. O processo de envelhecimento parece associar-se a modificações desfavoráveis na forma de andar, no aumento do tempo necessário para se percorrer uma certa distância, na necessidade de se utilizar apoio para o deslocamento. Parece existir, portanto, uma relação entre a manutenção da capacidade de marcha e o nível de independência funcional das pessoas idosas. Mesmo a auto-apreciação do estado funcional ou a intensidade do receio de sofrer quedas parecem estar associadas à manutenção de um modelo e velocidade eficaz de marcha. Nagasaki et al, em estudo que envolveu 1.134 sujeitos com mais de 65 anos de idade, constataram que a amplitude do passo tende a diminuir e a cadência a aumentar. Lockhart relataram que, em comparação com indivíduos jovens, os idosos teriam uma fase mais curta de contato isso, menor aceleração horizontal do centro de massa. Comparando os sujeitos que caíam mais e menos ao caminharem em superfície escorregadia, chegaram à conclusão de que uma menor fase de contato do calcanhar com o solo estaria associada à maior freqüência de quedas, independentemente da velocidade de deslocamento. Deduz-se que as alterações no padrão de marcha, associadas à perda de equilíbrio de forma geral, tendem a multiplicar ocorrência de quedas em pessoas de idade avançada, cujas conseqüências. Podem ser graves. Desta forma este trabalho tem como objetivo avaliar a marcha uma idosa da vila Eurípedes e realizar um tratamento vizando o ganho propoceptivo e força muscular.