Vivenciando uma nova aula de educação física escolar para crianças de 8 a 10 anos

Autores

  • R. Vieira Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • C. R. Rocha Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • E. C. Tavares Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • F. Caixeta Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • L. A. S. Campos Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Resumo

Neste trabalho, nosso foco está nas crianças de 8 a 10 anos de idade, pertencentes à 2ª, 3ª e 4ª séries. Estas crianças apresentam algumas características que as diferenciam de outras do início do Ensino Fundamental. Elas passam dos jogos de faz-de-conta para uma fase com regras e conceitos mais elaborados. Ocorre assim, a preocupação com a realidade mais concreta, aspecto importante para a aprendizagem das habilidades motoras básicas e das normas e convenções sociais. Os jogos e as brincadeiras tornam-se mais sérios e a violação de uma regra é quase uma falta grave. Isso pode levar o aluno a desenvolver hábitos de trabalho e desfrutar de uma atividade bem-feita (movimentos estéticos e coordenados). Ocorre também o abandono ao egocentrismo e a compreensão de outros pontos de vista, o que possibilita o trabalho em grupo. A aprendizagem ocorre rapidamente pela combinação de movimentos fundamentais e específicos do ser humano. A criança desenvolve sua imagem corporal e experimenta avanços significativos na vivência e na compreensão das ações como andar, correr, saltar, subir, descer, girar, chutar, etc. Nossa meta é introduzir noções esportivas, sem nos esquecermos que o lúdico também é muito importante aqui. Para que não aconteça a separação entre meninos e meninas, fortes e fracos, com diferentes aptidões motoras, é importante promover uma troca de repertório corporal entre os dois grupos, recriando ou adaptando as práticas culturais de uns e outros. Fizemos uma preparação para o salto em distância (colchonetes dispostos de várias maneiras no chão e com o grau de dificuldade aumentado a cada rodada) e um “futebol de chinelo”( um par de chinelos, uma bola e cones para formar os gols), e conduzimos à organização de suas identidades psicossexuais e psicomotoras mostrando as possibilidades de integração conjunta nos esportes e nos jogos. Este tipo de trabalho visa à formação de atitudes que eliminem o isolamento, o medo, o constrangimento, a discriminação e preconceitos, valorizando a espontaneidade, a criatividade, a auto-estima, o respeito e a aceitação de diferenças e limites. Pudemos avaliar, os alunos em seus vários aspectos, observando a força, flexibilidade, agilidade, socialização, etc. Introduzimos, na aula, regras flexíveis que apresentavam variações e que acabaram se tornando desafios intrigantes.

Biografia do Autor

R. Vieira, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Curso de Educação Física da Faculdade de Ciências da Saúde (FACISA), Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM), Patos de Minas - Minas Gerais

C. R. Rocha, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Curso de Educação Física da Faculdade de Ciências da Saúde (FACISA), Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM), Patos de Minas - Minas Gerais

E. C. Tavares, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Curso de Educação Física da Faculdade de Ciências da Saúde (FACISA), Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM), Patos de Minas - Minas Gerais

F. Caixeta, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Curso de Educação Física da Faculdade de Ciências da Saúde (FACISA), Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM), Patos de Minas - Minas Gerais

L. A. S. Campos, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Docente e Orientador da FACISA, UNIPAM

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Publicado

2018-07-27

Edição

Seção

Resumos