Levantamento etnofarmacológico da Lychnosphora ericoides Mart (arnica brasileira), desenvolvimento e avaliação físico-química de forma farmacêutica com eficácia terapêutica avaliada por bioensaio

Autores

  • G. M. B. Sousa Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • H. F. B. Gontijo Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • M. R. B. Araújo Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • A. P. N. D. Fonseca Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • R. M. G. Silva Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • A. A. S. Silva Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Resumo

Dentro da medicina popular empregada em Minas Gerais e mais precisamente na região do Alto Paranaíba, a arnica brasileira (Lychnosphora Ericoides Mart) também denominada de arnica da serra, falsa-arnica ou candeia, com ação antiinflamatória e analgésica, tem sido comumente usada na forma de chá ou infusão para o tratamento de coceira, picada de mosquito, ferida, dor e inflamação. Na indústria farmacêutica constitui-se matéria-prima para a produção de pomadas, tinturas e cosmética. O presente trabalho tem por objetivo realizar e estabelecer o perfil etnofarmacológico dos extratos de Lychnosphora Ericoides Mart, desenvolver uma formulação, viabilizar o seu uso com uma forma farmacêutica adequada, e avaliar a atividade farmacológica por meio de bioensaios. Para tanto foram aplicadas técnicas fitoquímicas qualitativas e semi-quantitativas, desenvolvimento farmacotécnico de pré-formulações, formulações em formas farmacêuticas variadas, avaliação da estabilidade microbiológica e físico-quimica da forma farmacêutica. Posteriormente será realizado o teste farmacológico dos componentes das formulações a base de L. Ericoides por meio de bioensaios em camundongos. A avaliação do controle dos produtos farmacotécnicos do extrato de L. Ericoides demonstraram que o pH, no decorrer de dois meses de preparo, teve uma discreta redução, não alterando significativamente, enquanto a viscosidade e densidade foram mantidas por todo o período de observação. O teste microbiológico foi realizado em duplicata no meio Agar Sangue, e do total das amostras analisadas observou-se crescimento em 1/4 destas.As análises fitoquímicas preliminares foram obtidas de diferentes “garrafadas” fornecidas pela população usuária. A primeira fase de análise demonstrou que o rendimento após evaporação dos diferentes extratos não apresentou diferença significativa entre eles. Do presente trabalho, ainda preliminar, pode-se inferir que é possível manter a estabilidade das formulações propostas e que dos extratos obtidos com as “garrafadas” pode-se extrair substâncias as quais serão submetidas à análise fitoquímicas.

Biografia do Autor

G. M. B. Sousa, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Acadêmico do curso de Farmácia, Faculdade de Ciências da Saúde (FACISA), Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM), Patos de Minas – MG

H. F. B. Gontijo, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Acadêmico do curso de Farmácia, Faculdade de Ciências da Saúde (FACISA), Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM), Patos de Minas – MG

M. R. B. Araújo, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Acadêmico do curso de Farmácia, Faculdade de Ciências da Saúde (FACISA), Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM), Patos de Minas – MG

A. P. N. D. Fonseca, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Acadêmico do curso de Farmácia, Faculdade de Ciências da Saúde (FACISA), Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM), Patos de Minas – MG

R. M. G. Silva, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Orientador e Docente do curso de Farmácia, FACISA, UNIPAM

A. A. S. Silva, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Orientador e Docente do curso de Farmácia, FACISA, UNIPAM

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Publicado

2018-07-27

Edição

Seção

Resumos