Drogas

preconceito e isolamento

Autores

  • T. A. M. Silva Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • N. R. Mendonça Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • C. H. Carvalho Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Resumo

As drogas são hoje um grande problema social. Uma das conseqüências disso é o preconceito da sociedade para com os drogaditos. A fim de conhecer a realidade vivenciada por eles, foram analisados os diversos tipos de drogas, suas origens e efeitos, para chegarmos a uma de suas principais conseqüências: o isolamento. Dentre os diversos tipos existentes será enfocado o individual (do individuo dentro de seu grupo ou sociedade). Constitui-se como objetivo desse trabalho saber se os usuários de droga realmente são isolados pela sociedade. Propõe-se também analisar a opinião dos estudantes do UNIPAM, de uma psicoterapeuta e de ex- viciados sobre as atitudes da sociedade em relação aos drogados. Além disso, temos como objetivo nos tornamos aptas a ajudar na re-inserção de ex-viciados na sociedade. No desenvolver de nosso trabalho encontramos em livros, revistas, vídeos e também em artigos na Internet materiais que abordavam o tema “drogaditos”. Visitamos a Clínica Vila Harmonia onde foi entrevistada uma psicoterapeuta que nos falou sobre o seu trabalho com os dependentes, o tipo de tratamento realizado na clínica e quanto aos receios que os drogaditos têm em relação à sociedade. Foi aplicado um questionário aos alunos de todos os cursos do UNIPAM, realizada entrevista com um ex-usuário de drogas e assistimos ao filme “O Bicho de Sete Cabeças” o qual narra a história de um usuário de drogas o que nos possibilitou ver, que ainda existem tratamentos que infelizmente alteram o estado psicológico do paciente, levando-o muitas vezes ao isolamento. Como resultado pode ser evidenciado que dos 83% dos entrevistados com idade entre 22 e 25 anos, 72% teriam como atitude ajudar os drogaditos. Como forma de reinserção destes usuários na sociedade 34,78% daria oportunidade de trabalho enquanto que 41,30% manteriam laços de amizade. 80,43% dos entrevistados afirmam possuir informações sobre drogas e quando perguntados se a sociedade isola estes usuários, 69,57% asseguram que sim. Foi possível concluir que o isolamento faz parte do nosso cotidiano embora de uma maneira não tão visível quando comparado àquele sofrido pelos drogaditos. E, para a sociedade, “uma vez usuário, sempre usuário”. Portanto, se for dado ao dependente e ex-dependente apoio, sua re-inserção na sociedade será mais fácil e menos dolorosa.

Biografia do Autor

T. A. M. Silva, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Acadêmica Curso de Enfermagem, Faculdade de Ciências da Saúde (FACISA), Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM), Patos de Minas – Minas Gerais

N. R. Mendonça, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Acadêmica Curso de Enfermagem, Faculdade de Ciências da Saúde (FACISA), Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM), Patos de Minas – Minas Gerais

C. H. Carvalho, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Orientador e Docente do curso de Enfermagem, FACISA, UNIPAM

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Publicado

2018-07-27

Edição

Seção

Resumos