Drogas
preconceito e isolamento
Resumo
As drogas são hoje um grande problema social. Uma das conseqüências disso é o preconceito da sociedade para com os drogaditos. A fim de conhecer a realidade vivenciada por eles, foram analisados os diversos tipos de drogas, suas origens e efeitos, para chegarmos a uma de suas principais conseqüências: o isolamento. Dentre os diversos tipos existentes será enfocado o individual (do individuo dentro de seu grupo ou sociedade). Constitui-se como objetivo desse trabalho saber se os usuários de droga realmente são isolados pela sociedade. Propõe-se também analisar a opinião dos estudantes do UNIPAM, de uma psicoterapeuta e de ex- viciados sobre as atitudes da sociedade em relação aos drogados. Além disso, temos como objetivo nos tornamos aptas a ajudar na re-inserção de ex-viciados na sociedade. No desenvolver de nosso trabalho encontramos em livros, revistas, vídeos e também em artigos na Internet materiais que abordavam o tema “drogaditos”. Visitamos a Clínica Vila Harmonia onde foi entrevistada uma psicoterapeuta que nos falou sobre o seu trabalho com os dependentes, o tipo de tratamento realizado na clínica e quanto aos receios que os drogaditos têm em relação à sociedade. Foi aplicado um questionário aos alunos de todos os cursos do UNIPAM, realizada entrevista com um ex-usuário de drogas e assistimos ao filme “O Bicho de Sete Cabeças” o qual narra a história de um usuário de drogas o que nos possibilitou ver, que ainda existem tratamentos que infelizmente alteram o estado psicológico do paciente, levando-o muitas vezes ao isolamento. Como resultado pode ser evidenciado que dos 83% dos entrevistados com idade entre 22 e 25 anos, 72% teriam como atitude ajudar os drogaditos. Como forma de reinserção destes usuários na sociedade 34,78% daria oportunidade de trabalho enquanto que 41,30% manteriam laços de amizade. 80,43% dos entrevistados afirmam possuir informações sobre drogas e quando perguntados se a sociedade isola estes usuários, 69,57% asseguram que sim. Foi possível concluir que o isolamento faz parte do nosso cotidiano embora de uma maneira não tão visível quando comparado àquele sofrido pelos drogaditos. E, para a sociedade, “uma vez usuário, sempre usuário”. Portanto, se for dado ao dependente e ex-dependente apoio, sua re-inserção na sociedade será mais fácil e menos dolorosa.