Análise dos níveis de cortisol em trabalhadores

revisão sistemática

Autores

  • Fabiana Cristina Ferreira Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Jetherson Janueire Castro Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

trabalhadores, saliva, estresse, cortisol

Resumo

Introdução: o cortisol é secretado em grande quantidade no sangue em momentos de estresse psicológico e físico, sendo isso possivelmente resultante do aumento da atividade no sistema límbico compreendendo principalmente a região da amígdala e do hipocampo que são capazes de transmitir estímulos para o hipotálamo posteromedial. O estresse físico e as lesões teciduais também são capazes de gerar aumento dos níveis de cortisol, devido a estímulos no hipotálamo através do tronco cerebral fazendo com que o CRF (Hormônio Liberador de Corticotrofina) seja liberado para o sistema porta hipofisário. O cortisol salivar é considerado o marcador mais promissor para avaliar a resposta ao estresse neurobiológico. Objetivo: este trabalho teve como objetivo realizar uma revisão bibliográfica observando a variação dos níveis de cortisol presentes na saliva dos trabalhadores. Materiais e Métodos: foi realizado um levantamento na base de dados Bireme no período de 2009 a 2018, com os descritores: trabalhadores, saliva e estresse. De 25 artigos selecionados e, após leitura dos resumos, foram excluídos 11. Somente 9 artigos abordavam análise de cortisol salivar em trabalhadores, 3 artigos nacionais e 6 internacionais. Os artigos selecionados foram agrupados em duas categorias com e sem alteração dos níveis de cortisol. Resultado e Discussão: Dos 9 estudos, 7 (77,77%) descreveram aumento considerável dos valores de cortisol salivar ao final do expediente de trabalho, enquanto 2 (22,22%) não encontraram alterações significativas. Escolheu–se o tema sobre analise de cortisol salivar, pois a mesma apresenta boa eficácia. De acordo com os estudos analisados, o hormônio cortisol aumentou ao final do expediente quando comparados ao início do trabalho. Segundo Hellhammer (2009) a capacidade e o uso do cortisol salivar como biomarcador do estresse é irrefutável. Conclusão: os estudos observaram que a concentração de cortisol salivar se mostrou capaz de verificar o grau de estresse dos trabalhadores, comparando e enfatizando a diferença obtida entre o início do expediente de trabalho e o final. Observou valores de cortisol bem maiores ao final do expediente de trabalho. O cortisol salivar como marcador fisiológico pode identificar de forma objetiva a presença de estresse no trabalhador.

Downloads

Publicado

2019-04-25

Edição

Seção

Resumos