Pesquisa de Staphylococcus sp em queijo artesanal comercializados na cidade de Patos de Minas - Minas Gerais

Autores

  • Juliana Borges Pereira Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Carolina Lourenço Araújo Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Fernanda Damiani Cabral Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Monique Pereira Pardim Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

contaminação, intoxicação alimentar, queijo artesanal, Staphylococcus aureus

Resumo

O Staphylococcus aureus é uma espécie de bactéria do grupo dos cocos Gram e catalase-positivos e anaeróbica facultativa que apresenta aspecto de cachos de uva. Esse microrganismo é uma das espécies de bactéria mais comuns e patogênicas do seu gênero, sendo uma das principais causas de infecções em ambiente de comunidade e ambiente hospitalar, devido a sua presença na microbiota natural dos seres humanos e dos animais. O S. aureus é também um microrganismo do tipo mesófilo que apresenta temperatura de crescimento entre 7 e 47,8°C e são capazes de produzir enterotoxinas termoresistentes a temperaturas que variam de 40 a 45°C. As infecções causadas por essa bactéria podem ir desde um simples furúnculo, até a doenças mais graves como síndrome do choque tóxico, meningite, pneumonia hospitalar e comunitária e endocardite, caso o sistema imunológico do indivíduo acometido esteja prejudicado. Nesse contexto, o presente estudo, visou verificar a presença de Staphylococcus aureus através de isolamento em uma amostra de queijo minas comercializado no Mercado Municipal da cidade de Patos de Minas, Minas Gerais. A análise da amostra foi realizada por meio da cultura da solução diluída e identificação da bactéria pelo método semeadura de superfície e coloração de Gram. O resultado obtido demostrou que a amostra analisada estava contaminada pelo microrganismo Staphylococcus sp., com incontáveis colônias apresentando valores superiores ao permitido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), conforme a RDC nº 12, de 02 de janeiro de 2001, ao qual permite a presença de no máximo 1x10³ UFC/g. Deste modo, concluiu-se que este produto encontra-se impróprio para o consumo humano, apresentando riscos para a saúde do consumidor.

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Publicado

2019-04-25

Edição

Seção

Resumos