Perfil demográfico e ginecológico de mulheres idosas atendidas pelo NASF de Carmo do Paranaíba

Autores

  • L. M. Braga Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • K. C. F. Nunes Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • T. V. Morais Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

incontinência urinária, mulheres, perfil demográfico

Resumo

Introdução: A incontinência urinaria (IC) é caracterizada pela perda involuntária de urina tornando-a um problema de caráter social e higiênico, que ainda, é considerado por muitos como uma disfunção natural da idade. Este distúrbio afeta milhares de pessoas por todo mundo, nos mais diversos aspectos, físico, psicológico, sexual, social e ocupacional sendo considerado como um problema de saúde publica. Objetivo: O objetivo do estudo foi Analisar o perfil das mulheres acima de 60 anos participantes do NASF que apresentem os sintomas de IC. Este estudo foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa – CEP do UNIPAM e recebeu sua aprovação sob o parecer de número: 2.748.754 e CAAE: 88965018.2.0000.5549. Métodos: Tratou-se de um estudo transversal com aplicação da ficha de avaliação, composta por perguntas sobre dados pessoais, histórico obstétrico, número de gestações e patologias associadas, em mulheres acima de 60 anos atendidas no núcleo de saúde apoio a família - NASF da cidade de Carmo do Paranaíba. Resultados e discussão: Participaram da amostra 50 voluntárias com média de idade de 67,3± anos. Em relação às atividades ocupacionais e estado civil 90% eram aposentadas ou “do lar” e 90% eram casadas. Observando os níveis de escolaridade 72% da amostra completaram o ensino fundamental. A principal comorbidade apresentada foi à hipertensão arterial (41%). Avaliando a história obstétrica e ginecológica observou-se que as voluntárias tiveram em média 3,6 ± partos, sendo que 68% destes foram vaginais, 22% cesarianos e 10% tiveram abortos, 61% já passaram por cirurgias ginecológicas. Quando relacionado à incontinência urinaria 60% relataram ter diagnostico ou sintomas ligados a esta patologia. Conclusão: A população estudada apresentou baixos níveis de escolaridade sendo a grande maioria aposentada ou donas de casa que se disseram hipertensas, este que é considerado um fator de risco para desenvolvimento da incontinência urinaria, outro ponto observado é o alto numero de gestações e partos normais que tiveram outro fator que pode auxiliar no aparecimento de tal patologia, fato constatado quando boa parte das entrevistadas disse possuir sintomas ou diagnóstico de incontinência urinaria.

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Publicado

2019-04-25

Edição

Seção

Resumos