O luto infantil pelo olhar da terapia cognitivo-comportamental

Autores

  • Arlete de Lima Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Flávia Aparecida Candido Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • André Rangel de Mendonça Gomes Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Palavras-chave:

morte, luto, luto infantil, perdas

Resumo

O luto é um desafio para aqueles que passam por esse processo, crianças que vivenciam tal experiência, pode ser ainda mais difícil e desorganizador, já que se encontram em um processo de desenvolvimento psíquico e emocional. É algo que o sujeito não está preparado para lidar e/ou falar; se ocorre de forma repentina e trágica pode gerar prejuízos e alterações, no funcionamento emocional, quanto cognitivo. Alguns fatores que podem fazer com que a morte afete a criança, tais como: a idade, a fase do desenvolvimento que se encontra, estabilidade emocional e psicológica, o laço afetivo com o sujeito que veio a falecer e a significação que ela dá para a própria perda. Este trabalho objetivou analisar a relação entre o Luto Infantil e a Terapia Congnitivo-Comportamental com o auxílio do ludo terapia no espaço terapêutico com a criança; para isso foi realizada uma revisão bibliográfica para o maior compreendimento da contribuição da Terapia Cognitivo-Comportamental perante o Luto Infantil. Foram utilizados base de dados, como: pubmed e scielo, e palavras-chaves: morte, luto, luto infantil, ludoterapia, criança perante a morte e Terapia Cognitivo-Comportamental. Foi retirado os artigos que tivessem mais que 10 anos e que não falassem do Luto Infantil perante a abordagem da Terapia Cognitivo-Comportamental; artigos com 10 anos ou menos, com assuntos relacionados ao Luto Infantil, ludo terapia e Terapia Cognitivo-Comportamental, foram incluídos ao contexto aqui abordado. Foram analisados seis artigos científicos, para assim identificar através de uma análise qualitativa de que, a Terapia Cognitivo-Comportamental, utiliza técnicas e estratégias da avaliação, tais como: auto monitoramento e psicoeducação para trabalhar frente às fases do luto, a fim de que o enlutado possa através da fala, expressar emoções, pensamentos e sentimentos vivenciados, para assim chegar à última fase que é a aceitação. Podemos ressaltar ainda, a importância da Terapia Cognitivo-Comportamental, não apenas para a criança, como também, os pais, e, assim, obter maior eficácia nos resultados com a criança. Conclui-se então, que devemos não só nos atentar aos atendimentos com a criança, mas também aos pais, e assim, contribuirmos para que não apenas a criança, mas a família em si, possa estar psicologicamente saudável e consigam superar um momento tão doloroso da melhor forma possível.

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Publicado

2019-04-25

Edição

Seção

Resumos